
De acordo com Marcos Rosse, presidente do Sindicato, há quase um mês servidores da empresa estão dentro do Marfrig verificando o sistema e a planta local. Ele adianta que inicialmente não muda nada e todos os atuais trabalhadores permanecerão no frigorífico.
Enquanto está sendo realizado essa transição de uma empresa para outra, alguns trabalhadores foram dispensados temporariamente.
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Ainda de acordo com Rosse, na última sexta- feira (25) encerrou o ciclo do Marfrig em Alegrete e a partir do dia 28 começou o ciclo do frigorífico Minerva aqui no Município.
A Minerva conseguiu a aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) em setembro passado para fazer essa transação comercial com a compra de 11 plantas no Brasil, três no Uruguai, uma na Argentina e uma no Chile, em um negócio de 7,5 bilhões de reais.
A transação foi aprovada por todos os conselheiros do Cade (6 a 0) e o anúncio ocorreu em 28 de agosto do ano passado.
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A aquisição vai transformar a Minerva em um player dominante na América do Sul, ficando com 30% de market share nas exportações de carne bovina da região. Desde que a aquisição foi anunciada, há mais de um ano, a tramitação no Cade foi um ponto de atenção dos investidores e demorou mais do que a companhia gostaria. Para conseguir a aprovação do Cade, a Minerva concordou em vender uma unidade em Pirenópolis (GO). Essa planta já foi um frigorífico da Marfrig, mas está desativada desde
2010 e atualmente não possui sequer nem equipamentos.
Na prática, a Minerva vai ter que vender um ativo imobiliário. O Cade exigiu a venda da unidade de Pirenópolis, diante dos riscos de concentração excessiva no abate de bovinos em Goiás.