
A voz inconfundível do dono do Galpão da Nativa, é Gerson Brandolt. Três meses depois de implementar o Alma de Campo, programa que abre a rádio, ele foi desafiado pelo sócio-proprietário da Nativa Jucelino Medeiros, a desenvolver o espaço com música gaúcha.
Brandolt não teve dúvidas, totalmente diferente do Alma, o Galpão é mais fandango. Música embalada, a boa prosa atrai ouvintes tanto da cidade como do campo. Como o radialista gosta de falar entre um bloco de comercial e outro, “Aqui toca música de fundamento”, e com dose de humor, “Os Causos do Meu Tio”, de autoria própria, fizeram parte do Galpão.
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“Tinha que fazer algo diferente, e tocando a música gaúcha atingimos o gosto e dominamos o horário do meio-dia. A coisa pegou força mesmo”, explica Gerson.

E o Galpão da Nativa reúne várias empresas que acreditam no alcance do programa. Não tem semana que o radialista não receba uma visita. Homens do campo quando vem a cidade, batem uma prosa com Gerson. Muitos telefonemas – Estou na escuta – pipocam em duas horas da programação.
São 15 anos no estúdio, de um profissional que sabe lidar com o sentimento do ouvinte pelo interior do município e também da cidade. – O Galpão é aberto para que quiser ouvir uma música de “fundamento”, fala alto ao final da entrevista.