
Na noite de abertura, foi realizado um espetáculo que apresentou a história de Alegrete e das fronteiras, destacando a formação da região e a integração dos povos que a constituem, incluindo representações do Brasil, Uruguai e Argentina.
Com o tema “Pampa: Uma Pátria Sem Fronteiras”, o evento marcou a primeira vez que a Chama Crioula foi gerada com a participação de três países simultaneamente. Anteriormente, em 2015, a cerimônia realizada na Colônia do Santíssimo Sacramento havia contado apenas com a presença do Brasil e Uruguai.
Pelas ruas de Alegrete: a Cavalgada da Chama Crioula em fotos
O espetáculo contou com uma série de apresentações que ilustraram a colaboração e a coexistência dos países sul-americanos na construção da identidade regional. Ao final da apresentação, foi realizada uma cerimônia de acendimento da chama, que envolveu um monumento em forma de casa de pedras e a figura de um laçador, idealizado por Paixão Cortez. A chama, simbolizando a reconstrução e a esperança, foi acesa e colocada na pira central.
Após o acendimento, a Chama foi retirada por Adalberto Lima dos Santos, vice-presidente da Cavalgada do Rio Grande do Sul. Ele a transportou em seu candeeiro, onde posteriormente a pira foi apagada. Neste sábado pela manhã, a pira será acesa novamente, mas desta vez a cavalo e começa a ser distribuída para as regiões tradicionalistas, abrangendo 30 e incluindo três regiões fora do Rio Grande do Sul: Paraná e Santa Catarina.
Após completar o ciclo de distribuição, todos os cavalarianos participam da cavalgada até a Praça Nova e retornam à Zona leste. Ao término, os participantes retornam ao parque, encerrando a celebração com a entrega da chama às diversas regiões tradicionalistas, reforçando a união e a tradição da cultura gaúcha.