
No início de 2022, o Ministério da Saúde anunciou a inclusão de crianças no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19.
Mesmo que o número em crianças contaminadas seja menor, existem casos de crianças que adquiriram a forma grave da doença e de morte. Além de proteger a saúde das crianças, a vacinação em massa ajuda a parar a circulação do vírus, pois quanto maior o número de pessoas vacinadas, mais barreiras contra a circulação viral teremos. É, também, uma proteção indireta para familiares considerados como grupo de risco.
Para que a atualização da carteirinha de vacinação não demande várias idas aos postos e clínicas de saúde, orienta-se fazer diferentes imunizações ao mesmo tempo.
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No entanto, é importante o alerta relacionado ao combinar a vacina pediátrica contra Covid-19 (tanto a Pfizer quanto a CoronaVac) com outras previstas no calendário infantil, de acordo com a idade do pequeno.
Portanto, é preciso esperar 15 dias entre a imunização contra Covid-19 e a aplicação de outras vacinas previstas para as faixas etárias, como o reforço da Tríplice Bacteriana (dTPa) e contra a poliomielite aos cinco anos.
O mesmo vale, por exemplo, para os menores de seis anos que precisam receber a dose da Meningocócicas Conjugadas ACWY/C ou os de nove, que devem se proteger com duas aplicações contra o HPV, além do reforço da Tríplice Bacteriana Acelular do tipo adulto (dTpa).
O intervalo entre a imunização contra Covid-19 e outras vacinas para crianças de cinco a 11 anos é necessário, neste momento, por motivos de farmacovigilância, isto é, para que seja mais fácil identificar algum evento adverso que porventura aconteça e não haja confusão sobre qual imunizante causou a reação.
De acordo com a Secretaria de Saúde de Alegrete, até o momento, 78,41% das crianças entre 5 e 11 anos estão imunizadas com a 1ª dose e 47,21% com a segunda .