
De acordo com a polícia, 11 empresas identificadas como fantasmas ou laranjas são alvo da operação. Até às 11h30, sete delas já haviam sido fechadas.
A Receita Federal realiza uma operação, na manhã desta terça-feira (18), de combate a um esquema fraudulento na venda de tabaco em sete município do Vale do Rio Pardo, no Rio Grande do Sul. De acordo com a polícia, 11 empresas identificadas como fantasmas ou laranjas são alvo da operação. Até às 11h30, sete delas já haviam sido fechadas.
Segundo as investigações, mais de R$ 100 milhões deixaram de ser recolhidos aos cofres públicos.

As diligências fiscais são realizadas nas seguintes cidades:
- Venâncio Aires
- São Lourenço do Sul
- Cerro Grande do Sul
- Rio Pardo
- Camaquã
- Candelária
- Vera Cruz
Juntas, essas empresas movimentaram mais de R$ 500 milhões na venda de fumo nos últimos cinco anos.
Elas foram identificadas a partir do acompanhamento online de operações de grandes empresas do setor, com faturamento acima de R$ 100 milhões no ano. Esse acompanhamento, que começou no início de dezembro, investigou todos os fornecedores dessas empresas até chegar no produtor rural.
As empresas intermediavam a compra e venda de fumo entre produtor e empresa real, gerando créditos de Pis e Cofins indevidos e burlando a contribuição previdenciária. Geravam nota real de uma operação falsa.

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Organograma do esquema divulgado pela Receita Federal — Foto: RF/Divulgação
A investigação identificou empresas intermediárias, com características de fantasmas ou então em nome de laranjas.
O acompanhamento online da receita será feito durante todo o período de comercialização da safra do tabaco, de dezembro a março de 2019.
Novas fases da Operação Caça Fantasma serão realizadas nos próximos meses, informou a receita.
Operação Fumo de Papel
Outras 11 empresas, identificadas com as mesmas características de uma operação realizada em agosto, serão fechadas até o fim da semana.
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De acordo com a polícia, 11 empresas identificadas como fantasmas ou laranjas são alvo da operação. — Foto: Francine Rabuske/RBS TV
Fonte: G1