Ampla rede a serviço da saúde mental na prevenção do suicídio em Alegrete

A 3ª Semaneca apresentou, na tarde de quinta-feira, na Câmara de Vereadores o Panorama do Município de Alegrete no que diz respeito ao atendimento na Rede de Saúde Mental do Município.

A psicóloga Nádia Miletto, diretora do Serviço de Saúde Mental de Alegrete, falou dos atendimentos em cada CAPS como uma rede de proteção desde as crianças até os idosos. Cada uma com as suas peculairidades, mas todos com profissionais capacitados a minimizar o sofrimento das pessoas, atestou .

Na platéia, servidores da saúde, Conselho Tutelar, profissionais de Manoel Viana e Quaraí.

Ela disse que no CAPs AD as consultas tem mais agilidade e no caso de muito sofrimento o paciente é encaminhado à UPA ou até para internação, se necessário.

Em relação ao suicídios, Mileto informa que a incidência entre jovens é na faixa etária de 15 a 24 anos e desde 1980 tem crescido Falou que é necessário ficar atento aos sintomas em jovens e adultos no sentido de isolamento irritabilidade, falta de interesse, baixa auto estima -sinais de depressão uma doença silenciosa e perigosa’. Ainda lembrou que o suicídio está ligado ao uso de álcool e outras drogas.  E que aqui em Alegrete, no interior, 50% das morte são devido a esta causa.

  • O ser humano é um todo: corpo, alma e sentimento e por isso temos que cuidar desse todo de forma a evitar sofrimentos que levam a várias doenças de saúde mental.

O acompanhamento em quem tem algum sofrimento na Rede Pública de Saúde em Alegrete, de acordo com Nadia Miletto além do tratamento medicamentosa inclui as práticas integrativas que compreendem reiki, danças, fitoterapia, benzedeiras, resgates importante da cultura brasileira.

Eles mantêm trabalho no Passo Novo com o salão maluco Beleza e alguma ação nas ESFs. Alegrete já tem uma história de 30 anos em saúde mental.

Vera Soares Pedroso