Cida Bukowski, que sempre participa, destacou que o incentivo da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, com a oferta gratuita dos espaços, motiva os artesãos a comparecer. Segundo ela, muitos acreditaram que, pela grande quantidade de público que passaria pelo Festival, as vendas aumentariam. Cida lembrou ainda que os visitantes de fora da cidade encontraram diversas opções de lembranças típicas de Alegrete.
Foram expostas peças em madeira, couro, tecido, ferro e lã, que evidenciaram a criatividade de quem transforma diferentes materiais em obras de arte. Maria da Graça Broll, do FGTAS/Sine, responsável pela triagem e avaliação das obras, explicou que, neste ano, houve um aumento no número de expositores. Além dos artesãos locais, participaram também representantes de Rosário do Sul e Quaraí. Ela ressaltou que todos são cadastrados no Programa Gaúcho de Artesanato, o que permite a participação em feiras e outros eventos.
Aline Ribeiro comentou que qualquer tipo de feira ou evento é importante para que os artesãos tenham espaço e oportunidades de vender seus produtos. Ela também observou o crescimento no número de colegas presentes no Festival da Linguiça deste ano. De acordo com a artesã, o tempo mais ameno — diferente do enfrentado na última Campereada — contribuiu para que permanecessem nos galpões destinados a eles.
— Foi muito gratificante ver a grande participação dos artesãos no Festival da Linguiça Campeira deste ano. Isso valorizou ainda mais a cultura local, gerou renda para muitas famílias e fortaleceu o nosso evento como um verdadeiro espaço de identidade e tradição alegretense. A cada edição, o festival cresce e se torna mais representativo do que somos como povo — destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando Lucas.
