Luque, Wellington Silva, Cláudio Winck e Ygor disputam a atenção na partida contra o Camboriú
Se a chuva que alaga Santa Catarina der uma trégua, o Inter enfrentará neste sábado, às 10h, no gramado suplementar do Costão do Santinho Resort o primeiro desafio em preparação para o retorno do Brasileirão. O adversário será o modesto Camboriú, que disputa a Série B do Campeonato Catarinense e tem nas categorias de base a maior parte de sua equipe.
Até o dia 17 de julho, data em que o Inter enfrenta o Corinthians fora de casa pela 10ª rodada do Brasileirão, ainda haverá tempo para mudanças, ajustes e, quem sabe, novidades entre os 11 titulares. Após 15 dias de trabalho no CT do Parque Gigante e em Florianópolis, Zero Hora lista os primeiros pontos a ser observados no grupo de Abel Braga.
MARTÍN LUQUE
Ainda tímido, o argentino não deve sair jogando. Será opção para o decorrer do jogo-treino. Por enquanto, tanto nos treinamentos físicos em Porto Alegre quanto nos trabalhos com bola em Costão do Santinho, a velocidade pode ser apontada como principal virtude. O idioma ainda atrapalha para entender os pedidos de Abel e dos companheiros. Mas o flanco esquerdo do ataque já é território do argentino trazido junto ao Colón de Santa Fé.
WELLINGTON SILVA
O reforço buscado nas Laranjeiras tem seis meses para provar que o Inter deve mantê-lo no grupo e comprar seus direitos federativos em definitivo. É a chamada “sombra” de Gilberto, lateral que ganhou destaque após boa passagem pela seleção brasileira sub-21. Leva vantagem em relação ao companheiro nos cruzamentos para a área. Nos treinamentos no Parque Gigante, pode-se contar uma boa dúzia de “chuveirinhos” na cabeça dos atacantes.
WINCK NO MEIO
O sobrinho pode fazer o caminho inverso do tio. Luís Carlos Winck migrou do meio para a lateral. O garoto, a pedido do técnico Abel Braga, faz testes para habituar-se no centro do campo. A responsabilidade aumenta quando o próprio Winck revelou o desejo do treinador: que atue na posição de Aránguiz, destaque do time na temporada. Técnica para isso, o jovem tem. Basta oportunidades da comissão técnica e paciência por parte da torcida.
YGOR & WILLIANS
Foram dois trabalhos com bola no Costão do Santinho, porém, com 13 jogadores em campo. Os treinamentos não revelam uma base para análises táticas, mas os pedidos de Abel para que Ygor se aproximasse de Willians à frente da zaga traduzem um pensamento do treinador: o 4-2-3-1 surge como opção para o Inter. Ainda sem Alex no pleno da forma física após a lesão muscular e com Aránguiz na Copa do Mundo, o contexto do grupo “obriga” Abel a testar opções para o decorrer das partidas e competições do segundo semestre.
Fonte:Zero Hora
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