
A alta na quinzena foi influenciada, principalmente, pelo aumento de 6,69% do grupo alimentação e bebidas, que tem o maior peso no indicador, segundo dados divulgados, na última quinta-feira (1). Outro ponto que merece destaque é a questão da troca de estação, alguns produtos tem seu auge no verão e com a entrada do inverno, o preço bruto sobe de maneira considerável por se tratar de um produto em falta no mercado, exemplo, morango e melancia.
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Outro fator que explica a suba em alguns produtos é a questão das cheias que atingiram o Rio Grande do Sul nos últimos meses. Produtos de limpeza, hortifrutis e alimentos, sofreram um reajuste de até 13% no valor bruto. O aumento nos preços dos alimentos é relacionado principalmente à baixa e às chuvas mais intensas em diversas regiões produtoras do país, segundo laudo que analisa a situação de Alegrete.
O grupo exerceu o maior impacto sobre o índice do mês (2,22 ponto percentual). O indicador também aponta que a alimentação no domicílio ficou mais cara (8,31%), influenciada por preços mais elevados da cenoura (25,85%), da batata-inglesa (11,22%), do feijão-branco(7,25%), do arroz (7,96%) e das frutas (7,87%).