
A Câmara de Vereadores realizou uma audiência pública sobre as metas fiscais do Município.
A audiência pública foi conduzida pela vereadora Dileusa Alves, da Comissão de Orçamento, Finanças e Contas Públicas do Poder Legislativo.
A diretora Kátia relatou sobre os números do orçamento que este ano tem uma receita total de R$ 263.987.544, previsão inicial e já atualizado no quadrimestre passando para R$ 264.726.087,40.
No primeiro quadrimestre, de acordo com as informações da Secretaria, o orçamento realizou R$ 93.177.570, ou seja, 35,20 por cento do que foi previsto em relação à receita total. Disse a diretora que o comportamento da receita no primeiro quadrimestre foi satisfatório, com previsão de cumprimento das metas até o final do exercício.
O secretário de Finanças e Orçamento, José Luiz Cáurio destacou a parcimônia com os recursos públicos e sua correta aplicação e levando em conta a boa arrecadação em relação ao ano passado. Entre as várias fontes de receita, o IPTU, já foram arrecadados R$ 4.172.000,00, ou seja, 54,79 por cento de uma previsão de R$ 7.631.000.
A respeito da dívida ativa atual, os vereadores foram informados que ela chega a R$ 116 milhões, dos quais apenas 100 contribuintes são responsáveis por R$ 48 milhões dessa dívida.
O secretário Cáurio informou dos esforços para reduzir despesas , nos gastos com energia, água, combustíveis, material de expediente, com previsão de chegar a 15 % de redução.
A vereadora Dileusa Alves questionou sobre a despesa com horas extras, como diminuir esses custos sem deixar o serviço a desejar. Respondeu o secretário que a Prefeitura é a maior empresa da cidade, com uma folha de pagamento que mobiliza a economia local. Em maio, a folha foi de R$ 7.213.145,00 e vem se mantendo nesse patamar. Que gastos em horas extras com a Saúde e Infraestrutura, muitas vezes não tem como não pagar. A Saúde a todo o momento tendo de efetuar viagens com pacientes.
Vera Soares Pedroso