Jovem cientista capta imagens raras de dois meteoros em Alegrete

O jovem estudante de Engenharia de Telecomunicações da Unipampa, José Eduardo Corrêa, teve o privilégio de registar a imagem de dois meteoros (rochas espaciais), simultâneos, no último sábado(22) aqui em Alegrete. Conforme ele, isso é raro com a nitidez com que a câmera, que mantém no telhado de sua casa, na Cidade Alta, captou a imagem rara aqui no Sul do Brasil, de acordo com a Rede Exoss a qual ele faz parte.

Os meteoros são fenômenos conhecido popularmente como “estrela cadente”, ocorrem quando fragmentos de material sólido como rochas, que vagam pelo espaço em torno do Sol em regiões próximas à Terra, penetram na alta atmosfera da Terra, e com o atrito com os gases fazem com que estas partículas alcancem altíssimas temperaturas e literalmente incendeiem e o rastro luminoso produzido por este processo é o meteoro que avistamos aqui do chão do planeta Terra , durante a noite.

Desde criança, ele se diz apaixonado pelo céu e estudar o que ele nos apresenta a milhões de quilômetros da terra.  E o ainda jovem cientista começou a pesquisar, estudar sobre meteoros e todos os demais fenômenos do Universo? Em 2015, aos 13 anos, o guri mergulhou neste sonho de ser um cientista.

E, há cinco meses, é acadêmico de Engenharia de Telecomunicações, da Unipampa, e integrante do clube de astronomia, onde atua como astrônomo amador.

– Foi um momento único, ter registrado a passagem desses dois meteoros, de forma tão nítida, sendo que um – durante a trajetória – se fragmentou no espaço.

José Eduardo, tímido e falando pouco, conta que quando era criança e falava em estudar o céu alguns não entendiam e comentavam: o que esse guri quer, como seu eu estivesse “maluqinho” . Vendo aos poucos o potencial do filho, seus pais apoiaram incondicional o jovem que já trilha a busca incessantemente do conhecimento na área que desponta o seu talento.

A equipe diretiva, professores e ex colegas da Escola Estadual Emílio Zuñeda estão orgulhosos do estudante que começou a fazer história ainda quando era aluno do educandário.

Vera Soares Pedroso