
Além disso, contribui para a valorização e reconhecimento da cultura surda. Foi pensando nisso que o vereador João Monteiro provocou essa discussão, há cerca de dois anos, quando solicitou que a Câmara Municipal fizesse um estudo de impacto financeiro e buscasse um parecer jurídico para a contratação de intérpretes da Língua Brasileira de Sinais, visando garantir a inclusão e acessibilidade da comunidade surda às sessões ordinárias.
Morre Mera, proprietário da farmácia Globo
João Monteiro, na ocasião, ressaltou a importância das ações de vereadores que em legislaturas anteriores já haviam iniciado tratativas com professores e professoras de libras, como Rudi Pinto.
A partir de então as coisas aconteceram e em agosto de 2021 as sessões passaram a contar com esse suporte. A então presidente da Câmara, Firmina Soares, assinou o primeiro contrato com a Interpretare Assessoria e Comunicação.
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Na gestão do presidente Anilton Oliveira ocorreu uma ampliação do serviço, passando de 30h para 120h de serviço contratado. Para isso foi realizada novo processo licitatório, em 2022, tendo como vencedora empresa alegretense Magda Vieira Schiavo.

O presidente Luciano Belmonte já assegurou a continuidade do serviço.
Desde então, as figuras das intérpretes Roberta dos Santos Messa e Mariele Silva da Silveira passaram a fazer parte da rotina das sessões, tornando a Câmara de Alegrete muito mais inclusiva.
“É por meio dessa língua que o surdo faz a interação na sociedade, construindo sua identidade e exercendo sua cidadania”, avalia o presidente Belmonte, sustentando que esta a forma mais expressiva de inclusão.
Hoje, no Brasil, mais de cinco milhões de pessoas utilizam a Língua Brasileira de Sinais (Libras).