
Na segunda- feira(25), a mãe de um menino autista de 8 anos passou por um problema em um supermercado de Alegrete. Conta ela que estava com seu menino no carrinho e um segurança abordou e perguntou: porque a criança não esta de máscara? Explicou ele é autista e tem esse direito. Mesmo assim diz que o homem continuou e chegou dizer “como eu vou saber se ele é autista”. E pediu que a mãe mostrasse a carteira que identifica, quando ela informou que ainda não tinha feito.
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A mãe disse não ter a carteira e pediu fale com ele e verá. – Imagine se eu ia falar que meu filho tem a síndrome para justificar o não uso de máscara. – Achei um comportamento errado e me senti bem ruim naquele local.
Ana Brasil, presidente do GAPAA, atesta que Alegrete tem que evoluir e se conscientizar que temos muitas crianças e jovens com autismo e precisam ter seus direitos e espaços respeitados. Os empresários devem orientar seus servidores, porque nenhum pai ou criança tem que passar por discriminação. Explica que como não é uma deficiência visível, as pessoas não sabem e, cabe às empresa, orientar seus servidores.
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“Eu estava em um supermercado com minha filha e busquei um fiscal e disse: minha filha é autista e não consegue esperar muito tempo e ele abriu uma caixa para mim, numa atitude de entendimento e respeito”, salientou Ana Brasil.
O gerente do mercado em que ocorreu o fato com o menino de 8 anos diz que ao saber do ocorrido conversou com a senhora e pediu desculpas a ela e disse, que talvez a forma de abordagem do colaborador que tenha sido inadequada. Também informa que tem caixa preferencial a autistas e outras pessoas com algum tipo de deficiência, mas ainda não tem o símbolo que identifica o autista nesse mercado.