
O cenário pode ser bem maior, já que os números são somente de denúncias formalizadas na Polícia Civil. Autoridades e profissionais que trabalham na rede de proteção confessam que muitos casos de violência contra a mulher não chegam ao conhecimento da polícia.
Em 11 meses desse ano, 281 mulheres foram vítimas de um tipo de agressão (ameaça, estupro ou lesão corporal), no município de Alegrete. Até novembro, são 165 casos de ameaça. 15 casos no 11º mês desse ano. Só no mês de abril foram 19 mulheres ameaçadas, considerado o de maior índice de violência. São 7 estupros, nos meses de maio e julho ocorreram quatro. O crime de lesão corporal contra mulher teve registro de 109 casos, sendo 10 ocorridos em novembro. Os meses de fevereiro e setembro registraram 14 vítimas cada.
Num comparativo com o ano de 2023, os 11 meses do ano passado foram de maior violência nos crimes da Lei Maria da Penha. Alegrete registrou dois crimes de feminicídios e 6 tentativas de morte contra mulher. O feminicídios tentados ocorreram em janeiro e março e os consumados nos meses de outubro e novembro.
Apenas os casos de lesão corporal foram menores em relação a 2024. Ano passado até novembro ocorreram 90 registros na polícia. oito casos no penúltimo mês do ano. Ameaça contra mulher teve 230 casos e estupros ocorreram 13 crimes, um cometido em novembro.
Vários esforço e empenho da rede de proteção estão sendo feitos para minimizar os índices de violência contra a mulher no município.
As situações de violência contra mulher:

Os números para pedir ajuda, auxílio ou denúncia são:
180 – Central de Atendimento à Mulher
190 – Brigada Militar
55-99651 3166 Ong Amoras
3961 1123 Creas
3422 4783 Ministério Público
3421 2521 Defensoria Pública