Mais turbulência na eleição de hoje no CEA

  A eleição deste ano no CEA está apresentando um cenário bem atípico. A Liminar que respaldou a chapa II  na disputa, foi neutralizada por uma nova decisão, desta vez, de um comitê eleitoral da entidade representativa dos lojistas que voltou a impugnar a chapa de oposição. Em nota, os componentes impedidos de participar do pleito, dizem que os argumentos para essa resolução são frágeis e inconsistentes. Eis o conteúdo da nota.  

Campanha CEA                                                                                                    

A Chapa 2, vem a público informar que, novamente, foi impedida de participar das eleições da diretoria do CEA-CDL, não por decisão judicial, mas através de decisão de um comitê eleitoral irregular, formado de última hora, desrespeitando o prazo previsto no próprio Estatuto da entidade. O parecer foi baseado novamente na frágil tese de que “ a chapa 2 não preenche os requisitos estatutários”.

Cabe ressaltar que juntamos todos os documentos nos autos da Ação Declaratória que resultou em liminar judicial deferida a nosso favor, dando prazo legal para  regularização da chapa, visando participarmos da eleição no dia 30 de novembro.

Salientamos que a candidatura, autorizada pelo proprietário da empresa via procuração, está em consonância com o que prevê o art. 36º do Estatuto do CEA e que não há neste qualquer definição  do que seria o representante legal, sua atribuição ou vínculo com a empresa que não seja a sua simples representação. O Estatuto somente VETA O VOTO E NÃO A CANDIDATURA POR PROCURAÇÃO. Adequado ou não tal dispositivo, ele deve ser respeitado e obedecido em seus termos e não interpretado de acordo com os interesses de quem decide.

Estranhamos também o fato da diretoria da AJE – Associação dos Jovens Empreendedores, entidade pertencente ao CEA, cujas regras eleitorais deveriam ser as mesmas, foi recentemente eleita e empossada com diversos membros que não são diretamente associados. Pedimos esclarecimentos ao CEA, mas estas informações nos foram omitidas.

Outrossim, viemos esclarecer que a Chapa 2, mesmo após provar que TODOS OS MEMBROS SÃO EMPRESÁRIOS DA CIDADE, diretamente ligados a empresas associadas e com sua situação regular, sente-se prejudicada, no sentido de querer  apenas  representar, defender os direitos e a vontade de mudança da imensa maioria dos associados, que deveriam, estes sim, poder decidir quem melhor deveria representá-los, de forma transparente, através do direito democrático do voto, fortalecendo e legitimando a eleição e posse de seus verdadeiros representantes.

 

“A verdade nunca perde em ser confirmada”  –  William Shakespeare