
É o primeiro mês do chamado outono meteorológico ou climático compreendido pelo trimestre de março a maio, mas pelo critério astronômico o outono somente tem início no dia 20 às 18h25.
O primeiro dia do mês de março, será idêntico aos dois últimos dias de fevereiro. O que se viu na segunda e terça-feira se repete nesta quarta-feira (1º). O sol aparece com nuvens, com tempo mais aberto de manhã. Há possibilidade de chuva isolada nesta quarta, a precipitação é de 0,4 mm. A máxima chega aos 37ºC. Os indicativos são de um março quente, mas não nos níveis de janeiro e da primeira metade de fevereiro.
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Na quinta-feira (2), o dia será marcado por chuva isolada (0,6mm), já os dois próximos dias a instabilidade ganha força e a sexta-feira será de pancadas de chuva (13,1mm). No sábado (4), o dia será de chuva fraca, com a máxima não ultrapassando os 32ºC. Conforme a previsão do Metsul a precipitação é de 1,5mm.
Uma vez que as características climáticas do mês ainda são mais próximas do verão do que do outono, os dias de calor e as pancadas de chuva passageiras e localizadas são comuns, mas à medida que o mês se aproxima do fim cresce o número de dias com a temperatura mais agradável, e às vezes até com frio durante a madrugada e cedo da manhã.
Março em 2023 marcará a transição do fenômeno La Niña, que está chegando ao fim, para um estado de neutralidade no Oceano Pacífico Equatorial depois de três anos com predomínio de anomalias de temperatura da superfície do mar em patamar de Niña.
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De acordo com o último boletim da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA), dos Estados Unidos, a anomalia de temperatura da superfície do mar no Pacífico Equatorial Central (região Niño 3.4) está em -0,3ºC, portanto já na faixa de neutralidade de -0,4ºC a +0,4ºC. Já o Pacífico Equatorial nos litorais do Peru e do Equador, a denominada região Niño 1+2, estava neste final de fevereiro com anomalia de +0,4ºC.
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Os modelos climáticos, em geral, indicam um padrão de chuva abaixo da média na maior parte do Sul do Brasil no mês de março com maior probabilidade precipitações mais abundantes no estado do Paraná e abaixo da média no Rio Grande do Sul.
O problema no estado gaúcho se concentra mais no Oeste e no Sul que possuem maior probabilidade de chuva abaixo das médias históricas. A média histórica segundo dados da estação pluviométrica convencional, operada pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB/CPRM) em parceria com a Agência Nacional de Águas (ANA), nos meses de fevereiro á média é de 126,2 mm.
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Num comparativo com o mesmo período deste ano, a chuva acumulada em fevereiro de 2023 atingiu apenas 47,4mm, segundo registro na estação Hidrometeorológica Alegrete, operada pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB/CPRM) em parceria com a Agência Nacional de Águas (ANA).
Foto: Eduardo Silveira