
A deliberação aconteceu em assembleia da categoria realizada no formato híbrido pelo Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) na noite desta quarta-feira. A data limite se refere à expectativa dos profissionais quanto ao projeto de reestruturação da autarquia, que será levado à Assembleia Legislativa pelo governo do Estado nos próximos dias.
Antes da decisão, o governador Eduardo Leite apresentou um panorama do instituto sem detalhar a proposta que deverá ser apresentado aos deputados.
A mobilização dos profissionais teve início na segunda-feira. Segundo o IPE, a maioria dos atendimentos eletivos que seriam prejudicados foi remarcada com antecedência. O órgão estimou que a ação resultou em 9% de consultas a menos em relação a dias normais.
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Já o Simers aponta que, somente no Hospital Ernesto Dornelles, na Capital, mais de 200 consultas precisaram de novas datas. A entidade assegura que 60% dos médicos atuantes em Porto Alegre e Interior cruzaram os braços desde segunda-feira. O Ernesto Dornelles confirmou a adesão de alguns médicos conveniados e com atuação no ambulatório. Em Alegrete, ainda não se tem um panorama de qual a adesão dos profissionais credenciados que aderiram a paralisação.
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O IPE Saúde disse que “vem monitorando os atendimentos, que permanecem regulares”. Também salientou que “tem trabalhado, junto com o governo do Estado, na implantação de amplo projeto de reestruturação”. A principal crítica do Simers é referente a defasagem da tabela de remuneração de honorários dos médicos, que se mantém a mesma desde 2011.
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