
Os dados apontam que o estado registrou 280 mortes por dengue em 2024, número que supera o total acumulado dos últimos nove anos, quando 140 óbitos foram registrados entre 2015 e 2023. Além disso, foram confirmados 185,1 mil casos da doença neste ano, com 149,6 mil considerados autóctones.
Já a situação em Alegrete exige atenção redobrada. Daniel Falcão destacou a importância da colaboração da população com os agentes de saúde, que visitam residências e estabelecimentos comerciais para verificar possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti. “É essencial que as pessoas acolham esses profissionais identificados com uniformes e crachás, permitindo a vistoria e aplicação das medidas necessárias para eliminar focos do mosquito”, enfatizou o coordenador.
Juliana Michael reforçou que o trabalho preventivo é o principal caminho para evitar novos casos e salvar vidas. Com 470 dos 497 municípios gaúchos já registrando infestações do mosquito, a vigilância em Alegrete se mantém ativa, mas depende do apoio comunitário para ser eficaz.
As autoridades sanitárias lembram que medidas simples, como eliminar água parada, manter caixas d’água fechadas e limpar calhas regularmente, são fundamentais para combater o mosquito transmissor e evitar o agravamento do cenário.