
Um menino de cinco anos chegou ao estabelecimento desacompanhado e sem qualquer identificação. Ao ser questionado sobre seu nome, endereço e responsáveis, a criança não soube responder.
Os policiais fizeram contato com funcionário do hotel e acionaram o Conselho Tutelar. Durante a abordagem, foi constatado que o menino tinha dificuldades de comunicação e apenas conseguia escrever a idade. Diante da situação, ele foi encaminhado à Delegacia de Polícia para o registro de um boletim de ocorrência.
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Enquanto o procedimento estava em andamento, a delegacia recebeu uma ligação da Escola Emílio Zuñeda informando que uma criança havia fugido do local. Com essa informação, a mãe do menino, que reside na Cidade Alta, foi comunicada. Tanto ela quanto a professora compareceram à delegacia para prestar esclarecimentos.
De acordo com a conselheira tutelar Maria Lemes, não há registros anteriores de que a criança tenha histórico de fuga. Segundo a mãe, o filho está em acompanhamento com um neurologista, frequenta a APAE duas vezes por semana e recebe atendimento psicológico. No entanto, ele ainda não possui diagnóstico formal de autismo, embora apresente atraso na fala e outras dificuldades. A mãe destacou que o processo de avaliação ainda está em andamento.
Os policiais civis enfatizaram os riscos que o menino correu ao caminhar sozinho por várias quadras, desde a escola até o hotel. Diante do ocorrido, o Conselho Tutelar informou que a família passará a ser acompanhada de forma mais próxima.
A reportagem do PAT entrou em contato com a direção da Escola Emílio Zuñeda, que esclareceu a situação. Segundo informações obtidas, o aluno pediu para ir beber água e, nesse intervalo, pulou a cerca lateral da instituição. A escola destacou que não dispõe de uma monitora exclusiva para a criança, pois até então não há um diagnóstico que justificasse essa necessidade.
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A professora Tatiana Peiche afirmou que, ao perceber a demora do aluno para retornar do banheiro, imediatamente iniciou a busca e comunicou a direção da escola. Ainda segundo a direção, todas as portas da instituição possuem cadeados. Depois do registro, o menino foi entregue à mãe.
A diretora Rosélia Mallmann afirmou: “precisamos de muramento urgente no colégio.” O aluno disse que pulou porque estava com saudade da mãe.