
O clima de amizade entre as escolas foi visível: a rainha da diversidade da MICA, Zafira Panpyta, e da Imperatriz da Praça Nova, Juh Almada, mostraram muito samba no pé. Entre o público estava Liziane Ancielo, comemorando sua aproximação com o filho, que faz parte da bateria, proporcionada pelo Carnaval.

A personal trainer Núbia Saldanha Fagundes comentou que a MICA está em sua vida desde sempre. Quando era criança fazia parte de uma família de canudenses, quando lhe perguntavam qual era sua escola, ela sempre dizia que era a Mocidade Independente, sua família ficava chateada, mas com o tempo ela pôde, finalmente, figurar na escola do coração.

As mulheres seguem demonstrando sua força como instrumentistas na bateria, Daniele Lima, que toca chocalho, falou que seu marido foi seu incentivador, por ser mestre da bateria. Outro motivo foi o fato de ver muitos homens nessa categoria e a vontade de representar as mulheres, neste ano ela conseguiu aumentar o público feminino na ala.

O mestre de bateria, Tica Tica, disse que suas expectativas para o dia da apresentação são as melhores, porque a escola está trabalhando bem, trazendo a comunidade para a quadra. Ele recorda que o motivo de seu interesse pelo samba era o fato de amar instrumentos, o início foi como ritmista, porém em 1999 começou sua carreira à frente da bateria.
O concurso de Mais Belo Negro e Negra movimentou as torcidas e agitou as arquibancadas. Eram cinco candidatas e três candidatos, quem levou a melhor foi Camila Carvalho Cruz, de 37 anos, e João Amorim Veiga, de 20 anos.









Fotos: Gisele Luz e Alessandra Vieiro