
“Empreendedor, caiaqueiro, pescador, atirador, amigo, parceiro, entre tantas virtudes que ele tinha.
Um cara fora da curva que, embora estivesse passando por problema de saúde, jamais deixou de ser alegre e passar positividade e luz para todos” – assim, alguns dos parceiros e amigos de Emerson Bianchini o definiram para o PAT, logo após o cortejo que acompanhou o carro funerário até o trevo da BR 290, pela Avenida República Riograndense, Zona Leste, em Alegrete.


Assim que saíram da capela na Daltro Filho, o cortejo também passou pela rua 20 de Setembro, em frente à empresa, e por volta das 15h45min, de sábado(26), o carro da Funerária Angelos seguiu pela rodovia rumo a Santa Cruz do Sul, para o Crematório Jardim Montanha Dos Vales.

Na sequência, uma outra homenagem, no estande da Parceria Armas, foi feita pelos amigos de tiro e caiaque, que realizaram uma salva de tiros.
Emocionado, Deivid Rodrigues, amigo, parceiro, colaborador da empresa há mais de 25 anos, uma pessoa que sempre foi um irmão para o Emerson era consolado com palavras de apoio e abraços pelos também, companheiros de vida do empresário e de todas as atividades que ele adorava, entre elas o caiaque, Pedro Saboia, Lucas Nunes, Ricardo Paim e Lúcio do Prado.
O tio que reside em Concórdia falou – ele era tudo. Uma pessoa que vai deixar uma lacuna pela grandiosidade de sua alma. Era um cara fantástico – encerrou Claudinei Bianchini – o tio Nei – como Emerson o chamava.
Giovane Antunes, além de amigo, também era cliente – eu resido no Durasnal e quando eu falei em colocar internet lá, recebi muitas respostas negativas, mas ele acreditou que era possível , trabalhou para isso e há anos, eu tenho um serviço de muita qualidade.”- comentou.
Emerson, estava com 45 anos e foi um dos precursores de Internet, na cidade, com um serviço que ganhou muito destaque ao longo dos anos.
Há cerca de 4 anos, ele passou a enfrentar uma grande luta contra o câncer. Segundo informações, ao PAT, ele estava hospitalizado na Santa Casa de Alegrete e não resistiu a complicações no quadro de saúde e faleceu no final da tarde de ontem, porém, os amigos acrescentam que até o final ele sempre estava positivo e não queria preocupar ninguém, quando ligavam e ele ainda estava atendendo o telefone, respondia que estava tudo tranquilo.
O empresário havia perdido o pai há cerca de 60 dias. Ele deixa a mãe e um filho de 10 anos, além de um grande círculo de amigos, uma vasta clientela e um grande legado de força, alegria, perseverança e fé.
Nas redes sociais, muitas mensagens já foram postadas em homenagem ao grande guerreiro que o empresário foi, desde que soube do diagnóstico e também por todo reconhecimento pelo trabalho que desenvolveu. Emerson era muito querido e amado pelos funcionários e muitos se tornaram grandes parceiros de vida e ele os considerava da família.
O início da sua trajetória, consagrada, consolidada e respeitada como empreendedor na cidade, foi em 1998. Emerson veio do Paraná para Alegrete e deixou mais de duas décadas de muito trabalho e amizade para todos que o conheceram como cliente ou parceiro de vida.











