Catiane dos Santos Bandeira, 35 anos, baixou em novembro de 2014 na Santa Casa de Caridade para fazer uma cirurgia de hérnia de hiato.
Conforme o marido, Silvio Bandeira, três dias depois voltou ao hospital com muitas dores, e tudo o que comia vomitava. Os médicos não achararam nada e, dia 14 de maio ela fez um raio x onde foi constatado obstrução no esôfago. Dai, conta Silvio: “Minha esposa fez outra cirurgia, voltou para casa, mas sempre ruim e sem comer. Voltamos ao hospital e ela chegou a convulsionar, mas não perdia o sentido e em duas ocasiões me disse que ouviu de quatro médicos que na primeira cirurgia tinham deixado gaze dentro do seu estômago”.
Em resumo, continua o marido: “um outro cirurgião fez uma nova operação e chegou a fotografar o gaze no estômago. No laudo saiu que tinha obstrução intestinal devido a um corpo estranho”.
Ela continuou sem comer e piorou. E dia 22 de maio deste ano, a senhora morreu com infecção generalizada.
O esposo, que é motorista juntou documentos e dados e entrou na justiça para processar o médico que deixou a gaze dentro da esposa, após a primeira cirurgia para retirar uma hérnia de hiato, ainda em novembro de 2014.
Ela deixou esposo e três filhos. Um de 9, um de 10 e outro de 19 anos.