
Ela destacou que a mãe enviou o currículo para uma empresa em Alegrete, porém, depois de um período a pessoa responsável pela contratação fez contato por meio do WhatsApp.
No momento em que o indivíduo fez alguns questionamentos para agendar a entrevista, uma das perguntas deixou mãe e filha aterrorizadas e coagidas, pois para que o horário fosse agendado, a mulher deveria descrever qual é o seu “lado”, se esquerda ou direita.
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Mesmo sem saber qual seria a resposta positiva ou negativa que o responsável estava esperando, ambas, consideram que foi uma afronta.
” Minha mãe precisa do trabalho e tem muita capacidade pelo seu currículo para exercer o cargo, mas isso foi uma falta de respeito, uma tentativa de coagi-la e chantagea-la antes mesmo de marcar uma entrevista para que ela pudesse falar sobre o que mais interessa, a sua capacitação ” – falou a filha.
Ela falou com o PAT e pontuou que a mãe vai procurar a Delegacia de Polícia com as cópias das mensagens.
” A cor, raça, condição física, crença e escolha política não podem determinar o quanto a pessoa é digna à vaga de emprego, mais que seu currículo e experiência” – concluiu.