Mulheres desafiam distâncias e estradas para fazer censo agropecuário em Alegrete

Um trabalho que poucos conhecem, mas de extrema importância para a economia e retorno de tributos ao Município é o censo agropecuário realizado pelo IBGE.

Depois de passarem por provas escritas e após treinamento, 12 recenseadores de Alegrete estão trabalhando a campo, fazendo a coleta de dados junto às propriedades rurais de Alegrete. Eles enfrentam estradas, sangas e algumas dificuldades para realizar o trabalho.

Milena Cambraia, chefe da agência do IBGE, em Alegrete, informa que deste total, cinco mulheres realizam o trabalho. A chefe da agência diz que todos os que passaram e aceitaram o trabalho vão com condução própria e ganham por produtividade. A coleta de dados de uma extensa planilha demora 40 minutos.

As maiores dificuldades, diz Cambraia, é a porteira estar com cadeado ou os donos dos estabelecimentos rurais não terem tempo para atender e responder o questionário ao recenseador. Eles usam equipamentos semelhantes aos smartfhones e sempre buscam sinal de internet próximo à escolas rurais e vão transmitindo os dados, para que a equipe aqui da sede vá lançando no sistema, destaca Milena Cambraia.

O censo agropecuário iniciou no último dia 2 de outubro e termina em 28 de fevereiro de 2018 . A Agência do IBGE de Alegrete compreende também os municípios de São Francisco de Assis, Manoel Viana, Jaguari, São Vicente e Mata. Deste universo de municípios, o interessante é que em Manoel Viana as três recenseadoras são mulheres, assim como em Quarai, quando cinco realizam o censo agropecuário naquele município que faz fronteira com o Uruguai.

Algumas, após o trabalho chegam a fazer um mini acampamento para realizar as refeições. A coleta acontece até o dia 28 de fevereiro.

O último foi em 2007, e extra oficialmente a chefe da agência do IBGE em Alegrete diz que, de lá para cá, diminuiu o número de propriedades rurais aqui no Município.