No RS, Dilma evita dar prazo para início da renegociação das dívidas dos Estados com a União

Presidente participou de atos em dois assentamentos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)

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Depois de encerrada a solenidade de inauguração do silo de armazenagem e secamento de arroz no assentamento Lanceiros Negros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em Eldorado do Sul, Dilma Rousseffconcedeu uma entrevista coletiva. Na fala de 14 minutos, a presidente evitou dar prazo para o início da renegociação das dívidas do Estados com a União, medida aguardada pelo Rio Grande do Sul.

A ação ajudaria o Estado com a abertura de espaço fiscal para a contratação de novos financiamentos. Sobre o tema, Dilma apenas disse que a “regulamentação da proposta está sob análise da Secretaria da Fazenda”. A presidente não indicou se a proposta entrará em vigor no curto prazo.

Dilma também não confirmou a possibilidade de prestar ajuda econômica substancial ao Rio Grande do Sul. A presidente disse que todos os Estados da União sofreram queda na arrecadação no final de 2014 e, por isso, destacou a necessidade de fazer um contingenciamento.

Veja fotos da visita de Dilma ao Estado:

Durante a coletiva, Dilma também classificou como “imprescindível e fundamental” a aprovação das medidas de ajuste fiscal enviadas pelo governo ao Congresso. As propostas tratam da redução de custos e da restrição de acesso a benefícios como o seguro-desemprego e pensões, como forma de adequar as contas do país ao momento de crise financeira.

Sobre a reforma ministerial, Dilma afirmou que não se pronunciaria neste momento. Além de Cid Gomes, que deixou a pasta da Educação nesta semana, outros três ministros devem ser trocados nos próximos dias.

Após a coletiva, Dilma embarcou em um helicóptero, de onde seguiria até a Base Aérea de Canoas. De lá, a presidente embarcaria em outra aeronave rumo a Brasília. Antes da inauguração do silo, a petista acompanhou uma colheita simbólica do arroz orgânico no assentamento Integração Gaúcha, também do MST.

Fonte: Zero Hora