
A iniciativa espera beneficiar 120 mil famílias.
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A nova faixa dá acesso a financiamentos para imóveis de até R$ 500 mil, com parcelamento em até 420 meses (35 anos) e taxa de juros anual de 10,5%. O percentual é inferior ao praticado no mercado imobiliário. As famílias desta faixa não receberão subsídio do governo, mas poderão usar o FGTS para encaminhar o financiamento.

Entenda os principais pontos da Faixa 4:
– Renda familiar entre R$ 8 mil e R$ 12 mil;
– Financiamento de imóveis de até R$ 500 mil;
– Prazo de pagamento de até 420 meses (35 anos);
– Taxa de juros de 10,5% ao ano;
– Uso do FGTS permitido;
– Sem subsídios governamentais.
Reajuste nas faixas existentes
Além da nova faixa, o Conselho do FGTS também atualizou os limites de renda das faixas já existentes do programa:
– Faixa 1: passou de R$ 2.640 para R$ 2.850 mensais;
– Faixa 2: de R$ 4.400 para R$ 4.700 mensais;
– Faixa 3: de R$ 8.000 para R$ 8.600 mensais.
Com esses reajustes, o governo estima que cerca de 100 mil famílias também sejam beneficiadas, ampliando as possibilidades de acesso ao crédito habitacional.
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Isenção para beneficiários do BPC e Bolsa Família
As famílias que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) ou o Bolsa Família continuam contempladas pelas regras mais vantajosas do programa. Nesses casos, não há cobrança de parcelas: o imóvel é 100% subsidiado pelo governo federal.
Outra medida aprovada permite que famílias com renda de até R$ 4.700 (atualmente nas faixas 1 e 2) possam financiar imóveis com o teto da Faixa 3, que é de R$ 350 mil. Nesses casos, o financiamento segue as condições da Faixa 3, com juros entre 7,66% e 8,16% ao ano e sem acesso a descontos.
Fotos: Alex lopes