
O cabelereiro Carlos Edi Freitas continuando uma tradição que vem do avô ( Vasco Pereira) e depois passou para o pai. Agora, ele continua a cortar cabelo no Bairro Macedo, onde se criou.
Mas o cortar cabelo vai além do talento com a tesoura ou a máquina. De formação espírita, disse que sentiu que seu pai Edi Pereira- o Feijão que, por longos anos foi barbeiro, queria que ele continuasse a profissão.
E assim ele faz há quase 30 anos no salão ao lado da quadra da EMEB Eurípedes Brasil Milano. Carlos sempre gostou de ajudar e vai em asilos cortar cabelos de graça.
Agora em 2020 continua seu projeto de fazer o bem sem olhar a quem, cortando cabelos de estudantes e outras pessoas que não tenham condições de pagar. Ao ser questionado se ele tem como saber quem realmente não pode pagar, disse que se a pessoa não estiver falando a verdade vai estar mentindo para Deus e não para ele.
-E faço isso porque me sinto bem e tenho certeza que meu pai também fica feliz em saber que que realizo estas ações.
Vera Soares Pedroso
Fotos: arquivo pessoal (por esse motivo, os clientes estão sem máscara).