
E se você acha que os games são criações recentes, está bem enganado.
Tudo começou na década de 1950, quando cientistas da computação começaram a criar jogos e simuladores como parte de suas pesquisas. Nessa época, eram considerados games os dispositivos que transmitiam sinal para alguma espécie de tela. O primeiro videogame da história chamava-se Bertie The Brain e foi criado em 1950. Ele era bem diferente dos consoles de hoje em dia. Construído em Toronto pelo cientista Josef Kates, o videogame tinha 4 metros de altura e foi criado para desafiar jogadores para um jogo da velha.
A nostalgia se tornou uma válvula de escape durante a pandemia
No entanto, depois de ficar duas semanas exposto em uma feira, o Bertie de Brain caiu no esquecimento. Depois disso, o termo videogame evoluiu de uma definição puramente técnica para algo que envolve “entretenimento interativo”. Além da evolução da definição, podemos perceber que, com o passar das décadas, novos consoles foram surgindo e mais popularidade o mundo dos games foi ganhando. Atualmente, há milhões de pessoas adeptas a prática de jogar games. Mas quanto o setor de games consegue movimentar?
O mais novo estudo da Accenture Gaming revelou que o valor total movimentado pelo setor de games já ultrapassa os US$ 300 bilhões. Pra você ter uma ideia, esse montante supera a soma do mercado de filmes e música. Desses US$ 300 bilhões, 75% corresponde aos gastos diretos em consoles, software e assinaturas, compras no jogo e receitas de anúncios móveis. Já 25% se refere aos setores adjacentes, como dispositivos móveis, PCs para jogos, periféricos e comunidades relacionadas a games.
A perspectiva de futuro é positiva. O levantamento da Accenture Gaming também apontou que, hoje em dia, os gamers passam em média 16 horas por semana jogando, além de interagirem em fóruns e comunidades de praticantes. Três em cada quatro jogadores esperam que os games online se tornem uma parte ainda maior da sua vivência no futuro.