Agora, com uma rede bem mais estruturada em Alegrete, o grito de socorro sai com mais facilidade e as mulheres buscam ajuda.
Há pouco menos de dois meses, Alegrete conta com o Centro de Referência em Atendimento à Mulher – o CRAM- mais uma porta aberta as que sofrem qualquer tipo de violência e encontram no serviço uma equipe técnica em que podem contar as suas dores e buscar ajuda para recuperar a auto estima e seus valores de mulher.
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Nesse pouco tempo já foram atendidas 38 mulheres que sofreram violência física e psicológica desde jovens até mais idosas. Elas chegam ao CRAM pelo disque 100, via ESFs ou de forma espontânea. Todas ressaltam o acolhimento do serviço que as faz se sentirem mais tranquilas para relatarem seus casos, diz a assistente social Melissa Correa.
A Coordenadora do CRAM, Tânia Serpa destaca o trabalho da equipe nessa missão de acolher e ajudar quem sofre violência doméstica no Município. – Todas fazem o seu melhor, porque sabemos o quanto muitas sofrem caladas e a coragem de virem até o CRAM expor seus casos nos faz ter uma grande responsabilidade de bem atender e ajudar, destaca.
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Além dos atendimentos presenciais, a assistente social Melissa Correa e a psicóloga Thailine Passos realizam as visitas para busca ativa de mulheres que sofrem com violência em Alegrete. Temos que buscar atingir o máximo do que chega ao CRAM, cita a coordenadora
A violência, em tese, parte de companheiros com vício de álcool e outras drogas. Muitos são encaminhadas ao CREAS que ajudam os homens que aceitam os atendimentos da rede do Município
Além da assistente social e psicóloga, o CRAM conta com assessor jurídico Rafael Auzani, que em caso de necessidade encaminha à DP, Ministério Público ou Defensoria; uma assistente administrativa-, Patrícia Bianchi e uma estagiária- Julia Ribeiro.
O CRAM atende em Alegrete, na Rua Demétrio Ribeiro S/N, Centro pelo fones 311201024 ou whats (55) 991597273
