O que cada candidato a prefeito de Alegrete propõe para resolver o intenso tráfego na ponte

Um tema bem recorrente entre o poder público e os cidadãos alegretenses é quanto à mobilidade na região da Ponte Borges de Medeiros, principalmente em horários de “pico”.

O fluxo de carros e motos na ponte é muito grande e acaba gerando excessiva lentidão.

Alegrete ultrapassou, no primeiro trimestre desse ano a marca de 43 mil veículos em circulação. No final de 2022, a marca já passava dos 41 mil veículos na cidade. Segundo estatística do Detran gaúcho, a cidade teve um crescimento de 100% na frota nos últimos 15 anos, quase o dobro dos 21.005 veículos de 2007.

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Com isso, o fluxo de automóveis é bem intenso para deslocamento na Zona Leste. Em horário comercial, o trânsito é intenso e logo nas primeiras horas da manhã já é grande a movimentação. Ao meio dia tem se intensificado muito, inclusive causando extensas filas de carros tanto na Eurípedes Brasil Milano, como na Alexandre Lisboa.

Aos finais de tarde, congestionamento na ponte gera diversos questionamentos e reclamações de motoristas. Aos finais de semana é possível verificar esse movimento. A solução é a segunda ponte, projeto que não é mais um sonho muito distante, uma vez que já existem estudos iniciais neste sentido, inclusive com licenças ambientais e estudos hidrológicos avançados nesse tocante.

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A reportagem levou esse questionamento aos quatro candidatos a prefeitura de Alegrete. Confira o que cada um deles respondeu sobre o assunto:

Anilton Oliveira – Mudança de Verdade

Em relação a Ponte Borges de Medeiros, entendemos que esta seja a principal demanda
da mobilidade do município. Nós, da Coligação Mudança de Verdade, temos a
compreensão que a atual travessia sobre o Rio Ibirapuitã está saturada, chegando ao seu
limite.
Por décadas, se arrasta o debate sobre a inegável necessidade de uma nova ponte, não
apenas como elemento de mobilidade, mas como de segurança aos alegretenses e
visitantes. Os sucessivos Governos Municipais, ora por desleixo, ora por insuficiência de
recursos, abandonam a solução que, dia a dia, torna-se cada vez mais urgente.
Temos o compromisso de, tão logo chegar à Administração Municipal, assinar
imediatamente a contratação de empresa para elaboração do projeto da nova ponte, uma
vez que, até hoje, nem o projeto foi feito. A partir disso, buscar os recursos necessários
junto ao Governo Federal, por meio dos Ministérios das Cidades e dos Transportes. Pelos
custos envolvidos, somente a parceria com financiamento do Governo Federal tornará
possível a resolução definitiva deste problema.

Alexandre Machado – PL

A questão que envolve a segunda ponte perpassa por vários governos e sempre durante o período eleitoral aparecem os “santos milagrosos”, que possuem a panacéia como solução para todos os problemas. Inicialmente está prevista uma rótula na BR 290, ao lado do motel Daponte, onde a Construtora Alegretense fará a metade e o DNIT o restante da obra. Serão asfaltadas as ruas que passam pelo bairro Medianeira, interligado-o à Avenida Eurípides Brasil Milano. Após essas medidas de caráter emergencial, o responsável pela empreitada deverá elaborar os projetos de fundações, impacto ambiental e a ponte propriamente dita, a fim de que sejam realizadas gestões junto ao Governo Federal e a Bancada Gaúcha no Congresso para a obtenção dos recursos necessários. Sabemos que a tragédia que assolou o Estado, onde muitos municípios sequer conseguiram recuperar as condições mínimas de infraestrutura, redefiniu as prioridades de investimento e umas das formas de conseguir dinheiro para viabilizar uma obra dessa monta e importância é mobilizar as lideranças políticas em todas os segmentos e partidos, com argumentos convincentes, inequívocos e capazes de demonstrar o protagonismo do Agronegócio Alegretense para o país, com impacto positivo, também, nas exportações, o que motivaria, inclusive, o aporte adicional de capital estrangeiro para o financiamento da construção. A União, no atual Governo, com resultados econômicos pífios, negativos, amargando sucessivos déficits, somado à franca crise econômica no RS, com toda a certeza não classificará, neste momento, nossa segunda ponte como investimento prioritário em Infraestrutura, o que demandaria cifras em torno de 60 a 80 milhões de reais, algo absolutamente impensável no contexto atual. Quem usa a política para vender ilusão, não respeita o povo alegretense.

Jesse Trindade – No rumo do teu coração

Nós assumimos o compromisso da construção da segunda ponte, para solucionar o gargalo da ponte Borges de Medeiros. Já temos a proposta formal da Universidade Federal de Santa Maria, com estudo estrutural e hidrológico que aponta como local ideal a execução da obra próximo a ponte já existente. Na minha gestão e do Luciano Belmonte, iremos entregar mais essa importante obra para o Alegrete.

Zé Paulo – PDT

Com o desenvolvimento da Zona Leste e o aumento crescente da sua população, a demanda por uma solução do problema causado pelo fluxo de carros, naquele gargalo, se tornou imperativo. Desde o governo Erasmo é o grande desafio para as administrações e agora, não é diferente e, acredito, que passa pela construção de uma nova ponte. Quando coloquei meu nome para concorrer ao cargo de prefeito do baita chão, já sabia que essa seria uma pauta extremamente cara aos munícipes. Por isso fizemos um apelo, eu e o Rui Motta, ao Deputado Afonso Motta para ele ser parceiro nessa empreitada. De pronto, ali na Praça Getúlio Vargas, fez um vídeo se comprometendo a investir recursos e buscar parcerias para que o projeto saia do papel e se transforme em realidade. Agora todos prometem, mas o povo tem que escolher uma só proposta e, temos a certeza, de que no Afonso, ele confia.

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