
Uma demanda muito solicitada pelos eleitores, inclusive numa enquete feita pela reportagem no calçadão da cidade, foi a mais pedida pelos cidadãos. Empregos, mais oportunidades de trabalho e geração de renda.
O PAT buscou junto aos quatro candidatos a prefeito o que eles realmente pensam para resolver essa questão, pleiteada por grande contingente da população. O município de Alegrete abriu 31 postos de trabalho em julho.
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Foram 427 admissões e 396 desligamentos no sétimo mês do ano. O principal setor que segurou o saldo positivo foi a Indústria. No mês foram admitidos 65 e desligados 40. Foram 25 postos de trabalho com carteira assinada mantidos no segmento industrial.
O município no últimos 12 meses, ou seja, de agosto do ano passado até julho de 2024, teve 4.832 admissões e 4.849 desligamentos, saldo negativo de 17. No acumulado do ano, já são 70 postos de trabalho fechados. São 2.918 admissões e 2.988 desligamentos.
Conforme o último censo do IBGE (2020), Alegrete possui 73.028 habitantes e carece de empregos. Às vésperas das eleições, confira o que cada um dos quatros pretendentes a comandar o município pensa para resolver ou minimizar a falta de trabalho na cidade. As respostas seguem a íntegra do projeto de governo, ou foram respondidas de forma direta com o candidato e obedecem a ordem listada pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Alexandre Machado- PL- Novo Tempo para Alegrete
Nossa corrente política tem visão liberal na Economia, mas acreditamos que o Estado, em quaisquer esferas, pode interferir, minimamente, na contextura econômica agindo sempre com ente facilitador no processo, jamais assumindo protagonismo, o que traz, invariavelmente, prejuízos para o equilíbrio das forças de mercado, regidas pela Leida Oferta e Procura.
Em nossa Gestão queremos estimular a atividade econômica e empresarial no município, pois é a única saída para a geração de emprego e renda de modo sustentável, embora o Estado contribua, consideravelmente em Alegrete na geração de postos de trabalho, só que a um preço geralmente muito alto para o contribuinte. A matéria é deveras complexa e está sujeita a um equilíbrio normalmente instável,
devido ao conjunto de fatores externos que influem tanto na questão da economia, como no emprego. Seguem, abaixo, algumas de nossas proposta sugeridas para a pasta:
1) estudar um conjunto de incentivos para atrair empresas de médio e grande porte
para a cidade, por meio de subsídios e cessão de terrenos em áreas industriais;
2) divulgar Alegrete no Estado e resto do país, procurando enaltecer algumas
vantagens para as empresas comerciais e industriais migraram para cá;
3) realizar um estudo aprofundado no intuito de diminuir drasticamente a taxa de
lixo para pessoas jurídicas, em especial as que operam serviços essenciais;
4) revitalização da Área Industrial do Município, localizada no corredor do
MERCOSUL, BR-290, completamente abandonada atualmente;
5) criar, por lei, critérios que possibilitem isenção de IPTU e auxílio em
terraplanagem para indústrias que se instalem em Alegrete. Critérios objetivos e
aprovados pela Câmara Municipal de Vereadores;
6) aderir aos programas de geração de emprego dos Governos Federal e Estadual;
7) criar projetos de capacitação técnico-profissional para jovens, voltados para a
vocação econômica do Município; e
8) criar projetos para fixação do trabalhador na área rural.
Anilton Oliveira – PT – Mudança de Verdade
A Coligação Mudança de Verdade pensa o desenvolvimento econômico com ciência, tecnologia e inovação, sempre com viés economicamente sustentável, para a redução das desigualdades, por meio da geração de emprego e renda.
Há praticamente um consenso em torno da ideia de que o desenvolvimento
econômico não deve ser pensado como puro e simples crescimento do produto e da
renda.Pensamos que o poder público deve atuar como agente fomentador do desenvolvimento econômico local, buscando a criação de empregos e a adequação tecnológica do município. Foi esse sentido que guiou a elaboração das estratégias que seguem, a serem construídas com a participação imprescindível do potencial instalado a partir das instituições de ensino superior aqui sediadas.
Realização de um Censo Econômico Municipal, em parceria com Instituições afins, para realização de diagnóstico da nossa base econômica e produtiva atual, suas dificuldades, obstáculos, desafios e potencialidades. Construir junto às Instituições de ensino superior aqui sediadas, especialmente
junto ao Parque Tecnológico do Pampa, políticas voltadas para o aproveitamento dos profissionais formados especialmente nas instituições de ensino superior aqui sediadas.
Construção da Zona Franca de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, projeto já desenvolvido junto a Unipampa e o Centro Empresarial e encaminhados junto ao Governo Federal.
Criação da Agência de Desenvolvimento de Alegrete; estruturação e efetiva instalação do Distrito Industrial de Alegrete.
Retomada da articulação com o Sistema FIERGS (SENAI) para formação de mão de obra, treinamento e capacitação especializada na área industrial. Prospectar novas estruturas para as áreas de gastronomia da cidade.
Jesse Trindade dos Santos – MDB- Sou Mais Alegrete
“Como gerente do Centro Empresarial do Alegrete, eu trabalhei em linha direta com os empresários da nossa cidade e compreendi na prática a importância de valorizar quem gera emprego e renda para os moradores. Quando fui secretário de Desenvolvimento Econômico do município, lutei muito para destravar a prefeitura e diminuir a burocracia, ajudando a trazer muita empresa para cá.
Como prefeito, vou continuar fazendo de tudo para apoiar quem quer empreender no Alegrete. É mantendo um ambiente bom que iremos atrair novos negócios e, com isso, gerar mais postos de trabalho. Nós vamos criar o Programa de Incentivo à Instalação de Novas Empresas, para atrair empreendedores de outras regiões, além de incentivar quem é daqui.
Vamos seguir com o apoio ao acesso a crédito, promover a inclusão de jovens no mercado de trabalho e apoiar feiras livres e eventos de inovação para gerar um rede de contatos entre os empresários. Entre tantas outras iniciativas que estão no nosso plano de governo. Incentivo ao emprego de verdade, criando oportunidades e melhorando a vida do alegretense”
Zé Paulo – PDT – Baita Futuro para o Alegrete
Quando se fala em geração de trabalho e renda, é necessário dizer que tudo é um combo. Que educação, habitação, finanças, assistência social e o planejamento estão ligados de uma forma ou de outra. Senão, vejamos: A mão-de-obra qualificada tem que fazer parte deste contexto; precisamos de uma educação de qualidade, que invista na capacitação de nossos jovens e adultos, o aparelhamento e o investimento em nossos professores e servidores têm que fazer parte deste grande plano de geração de emprego municipal. A revitalização do Centro Profissionalizante Nehyta Ramos, com convênios com o Sistema S, por exemplo, também. A habitação com o plano municipal de habitação, que pretende construir casas em parcerias com os programas federais e estaduais, e com a iniciativa privada. Afinal, as empresas de construção civil querem construir, os bancos querem financiar e a prefeitura tem que fazer a sua parte, dando o local e a infraestrutura necessária, fazem parte deste contexto. Já a assistência social precisa manter o cadastro dos que necessitam de políticas públicas atualizado. Afinal, ali, está a fotografia dos que mais precisam. Já o planejamento é estratégico neste sentido, é dali que saem os projetos e programas para acelerar o crescimento e a geração de empregos, além de outras demandas. E, finalmente, a finanças. Tudo passa por estar com a contabilidade estabilizada e eficiente.
Mas a geração do emprego e de renda, decorre, ainda, pelo investimento nas características de cada município. E o Alegrete tem um enorme potencial na área do agronegócio, na bacia leiteira e no turismo rural. Por isso, como dissemos anteriormente, qualificar o empresário e a mão-de-obra se torna tão importante. E os governos têm que fazer a sua parte com incentivos, sejam fiscais, de infraestrutura ou espaços físicos como contrapartida.
Todavia, este combo passa, necessariamente, por uma demanda que o empresário investidor no município sofre e que nunca foi resolvida: a desburocratização.
Então, nós do 12, do Zé Paulo da Rádio, do Rui Motta e do PDT, entendemos que a fórmula para gerar e emprego e renda no município, seja esta: [Educação + Habitação + Planejamento + Investimento + Finanças – Desburocratização = Emprego/Renda].