Obra de Derli Chapéu Preto vai para Montreal no Canadá

O artesão e escultor Derli Vieira da Silva, amplamente conhecido como Chapéu Preto, recebeu recentemente uma visita ilustre em seu ateliê "Casa de Pau Brasil", localizado no bairro Capão do Angico, zona leste de Alegrete.

O professor catedrático Dr. Ricardo Houdenbral do Amaral, da Universidade Federal do Canadá, esteve no local para conhecer o trabalho do artista. Dr. Amaral é filho do estancieiro Antônio Ângelo Pacheco Amaral, do Itapevi, interior de Alegrete, e atualmente reside em Montreal, no Canadá, onde atua como médico, palestrante e professor de medicina.

Durante a visita, Dr. Amaral adquiriu uma escultura feita com madeira das barrancas do rio Ibirapuitã, destacando o reconhecimento internacional do trabalho de Chapéu Preto. O artesão expressou sua satisfação em receber o médico em seu ateliê, enfatizando a importância de poder compartilhar seu trabalho com pessoas de diferentes partes do mundo.

Chapéu Preto, natural do Baita Chão, é um artista de grande reconhecimento, tanto no Brasil quanto no exterior, pois já teve inúmeras peças enviadas a alegretenses desgarrados. Com uma trajetória marcada por sua habilidade em transformar madeira em obras de arte, ele conquistou admiradores em diversos países. Seu ateliê em Alegrete se tornou um ponto de referência para aqueles que apreciam a arte em madeira, atraindo visitantes de várias regiões.

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Em uma reportagem anterior no portal Alegrete Tudo, Chapéu Preto relatou aspectos de sua vida e carreira. Seu trabalho, que reflete a cultura e a história do Rio Grande do Sul, é um testemunho de sua dedicação e paixão pela escultura, consolidando sua posição como um dos principais artistas da região.

Aos 12 anos, na casa de um vizinho, Derli fez sua primeira escultura e, desde então, é inigualável em muitos detalhes. Com orgulho e emoção, ele conta que fez uma dedicatória para si mesmo na entrada do ateliê, onde se lê: “Morreu há mais de 200 anos, Derli Vieira da Silva, – Chapéu Preto –, o escultor que dominava como ninguém as diversas matérias-primas existentes.” Ele cita como exemplo madeira, ferro, osso, chifre, canela de vaca e concreto armado.

Derli chegou à redação com o objetivo inicial de entregar um documento que considera muito importante, pois fez o registro com um doutor da região, embora residente em um local distante, que reconheceu a relevância do seu trabalho e aceitou o pedido de divulgação. Inicialmente, ele pretendia também ir a outros locais antes de retornar para casa. Contudo, ao sair, expressou alívio e felicidade por ter sido ouvido.

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