
Os desajustes, quebra de vínculos familiares, uso de substâncias químicas geram inúmeros problemas emocionais e mentais em pessoas de diferentes idades. Na pandemia isso ficou ainda mais evidente, com o aumento de pessoas atendidas nos três CAPs- Residencial Terapêutico serviços da saúde do Município.

Em Alegrete, um dos locais que abriga pessoas com doenças mentais mais graves, como esquizofrenia, é o Residencial Terapêutico-serviço da Secretária da Saúde do Município. A maioria não recebe nenhuma visita de família e conta somente com este serviço.


Outro problema que surge com a lotação é a falta de servidores para atendimento, como técnicos e outros. Apenas três pessoas trabalham na Casa, diz Felipe Gerúntio, Vice- presidente da AUFAMISMA – Associação de Familiares e Amigos da Saúde Mental de Alegrete.
Pessoas de todas as idades ainda podem se vacinar contra a gripe

Os benefícios das pessoas acolhidas no local ajudam a mantê-los, como observou Gerúntio. Um outro problema colocado por ele é a falta de cercamento adequado ao prédio com telas caídas e falta do muro, o que faz com que facilite a fuga de alguns internos como houve, há poucas semanas, com o senhor Mariano. observa.

Fora isso, o Residencial Terapêutico de Alegrete é um espaço bem limpo e organizado e a área verde ajuda para que tenham um espaço mais humanizador, que agora com o frio, tem que ser em horas com sol mais forte.

Os que estão em melhores condições ajudam, como este rapaz que pintava os bancos da casa.

A Secretaria da saúde, Haracelli Fontoura, informa que existe projeto de melhoria no local com recursos de emendas parlamentar que inclui cercamento e, inclusive, câmera de vídeo monitoramento. Outra informação é de que uma assistente social da saúde está fazendo estudo de cada caso, porque alguns já deveriam ter retornado às famílias. – Infelizmente algumas famílias não querem reacolher o seus, observou a Secretária.
Ela disse, ainda, que técnicos da saúde vão ao local verificar como está a saúde dos internos do Residencial.
