Para facilitar vida de investidores, classificação de fundos mudará

Novidade começa a valer em julho, informa a Associação Nacional das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), depois de quase três anos de debates

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Os fundos de investimento brasileiros terão nova classificação a partir de julho. Depois de uma discussão de quase três anos, a Associação Nacional das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) anunciou nesta segunda-feira a nova classificação. O principal objetivo é facilitar o processo de decisão de investimento e permitir uma adequada comparação entre os produtos.

A nova classificação terá três níveis: o primeiro irá refletir a classe de ativos, o segundo o tipo de gestão e riscos e o terceiro relaciona-se às principais estratégias.

Entre as classes de ativos, que constam no nível 1, estão renda fixaações, multimercados e cambial. Escolhida a classe, parte-se, assim, para o próximo nível.

Por exemplo, se a escolha for por um fundo de renda fixa, no nível 2, que contém os tipos de estratégia, o investidores poderão optar entre as categorias simples, passivo, ativo baixa duração/média duração/alta duração/livre duração e investimentos no Exterior.

Vencido esse nível, faltará a escolha da subcategoria, que na classe de renda fixa são as seguintes: renda fixa simples, índices, soberano/grau de investimento/crédito livre e, por fim, investimento no Exterior/dívida externa.

Um dos objetivos da Anbima com a nossa classificação é o de que a escolha do produto seja feita de acordo com a necessidade futura de capital, se será de curto, médio ou longo prazo, o que direcionará para uma escolha adequada, com custos compatíveis.

Fonte: Zero Hora