Nesta segunda-feira (3), os policiais civis estão paralisados das 8h às 18h.
Em Alegrete a categoria de servidores públicos parou os serviços nas primeiras horas da manhã. Não há circulação de viaturas e também não haverá cumprimento de MBAs, mandados de prisão, operações policiais, serviço de cartório, entrega de intimações, oitivas, remessa de IPs ao poder Judiciário e demais procedimentos de polícia judiciária.
Diante das dificuldades enfrentadas pelos servidores da Polícia Civil no desempenho de suas atividades e tendo em vista a defasagem de pessoal, que a cada dia, se agrava em virtude da não recomposição de seus quadros.
A orientação a todos os servidores lotados na DPPAs e plantões é que não sejam mais registradas ocorrências de caráter não criminal, perda de documento e acidente com danos materiais. Conforme o Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores da Polícia Civil (Ugeirm), desde sexta-feira, a categoria só registra ocorrências policiais de casos mais graves, como homicídio e estupro. A categoria tem o apoio da Associação dos Delegados de Polícia (Asdep). Por isso, desde sábado, nenhuma informação é repassada nas delegacias, nem mesmo à imprensa.
Os Policiais Civis do Rio Grande do Sul foram surpreendidos, já na sexta-feira, com o desconto sindical em seus contracheques de valor equivalente a 60% de 1/30 de seus vencimentos mensais, tendo como beneficiário o SERVIPOL/SINPOL (Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Rio Grande do Sul).
Em Alegrete a paralisação é total e os policiais civis estarão na frente da DP até às 18 horas desta segunda-feira.
“O prejuízo será nas ocorrências que acontecerem neste período, que terão seu registro retardado” – afirma o Delegado da Polícia Civil, Marcelo Pacheco.