
Na década passada, era muito corriqueiro passar nos campos alegretenses e ver um grande público jogando futebol nos campos. A redação do PAT entrou em contato com personalidades do cenário esportivo em Alegrete para tentar entender essa relação de esvaziamento dos gramados.

O desportista Batista, atualmente no Flamengo de Alegrete, salientou que em anos atrás, o futebol era o principal ponto de diversão e entretenimento dos atletas.” As pessoas iam até os campos para jogar futebol com os amigos, chegava dar até três times, era muito raro não ter um dia de treino”, apontou Batista.
É preciso reconhecer e agradecer aos profissionais da da Santa Casa
Um treinador de um grande time da várzea, que não quis identificar-se, abordou que no passado, os bairros tinham escolinhas de futebol e a interação entre população e futebol era mútua.” Chegava 18h o pessoal descia com a chuteira na mão, no campo do Nacional, todos os dias tinha mais de 50 guris pra jogar”, afirmou o técnico.

Um dirigente que viveu as épocas passadas, apontou que com advento da rede social, o esporte e principalmente o futebol deixou de ser uma prioridade na vida das pessoas.” Antes, de aniversário, a primeira coisa que uma criança ganhava era uma bola de futebol, hoje em dia, os pais preferem dar um celular ou tablet uma atividade que afasta cada vez mais os jovens da prática de esportes”.
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