Por que tanta gente em frente à Caixa Federal

Há 18 dias, desde o primeiro Decreto Municipal, com medidas de isolamento social, comércio fechado só liberando os serviços essenciais, a rotina de Alegrete mudou com variáveis de comportamento do público.

Houve dias em que as ruas estiveram completamente vazias, porém há cerca de 10 dias, isso mudou com uma expressiva quantidade de pessoas na rua, principalmente em fila de bancos. Pela manhã, o movimento é sempre maior nas ruas de Alegrete.

Quem está em isolamento social, reclama e alguns fizeram fotos de pessoas neste locais. A agência da Caixa Econômica Federal por ser um das instituições que pagam benefícios sociais é que mais concentra clientes. O gerente da agência local, Gleidison Santi, informa que a maioria destas pessoas está buscando a agência para encaminhar FGTS, por conta das últimas demissões, auxílio as Micro Empresas- MEIS (com registro) e ainda os que perdem senhas e vêm ao banco, o que nesta época é algo difícil de administrar, já que devemos zelar por todos, observou o gerente.

Servidores da agência de Alegrete estão indo até a fila orientar as pessoas. Um fato importante que faz com que muitas pessoas procurem os bancos e, que mesmo quem tem celular e use internet, de acordo com bancários, é que não fazem questão de aprender a fazer operações, on line. Eles acreditam que isso seja cultural do povo gaúcho.

O gerente afirma que as pessoas que terão direito aos 600 reais não precisam vir à Caixa, porque os que tem o Bolsa Família o valor vai automático para a conta e os autônomos com registros e as obrigações em dia com INSS, precisam preencher um cadastro no site da Caixa.

Ele destacou o trabalho do Procon de Alegrete que está ajudando muito os locais onde as pessoas se aglomeram, explicando que evitem e tomem os cuidados necessários para preservar a sua saúde e as das demais pessoas, durante a Pandemia do Coronavírus.

Acesse https://auxilio.caixa.gov.br/

 Vera Soares Pedroso