O Projeto Fluir em parceria com a UABA( União das Associações De Bairros de Alegrete) está resgatando uma prática antiga, que envolvia famílias que passavam seus conhecimentos de avós até para netas. As Benzeduras com brasas, ramos verdes etc.
O resgate da prática da Benzedura já realizou dois encontros na sede da UABA e recebeu várias pessoas voluntárias que ensinaram o que aprenderam com suas avós, preservando a forma de transmitir o conhecimento e a fé que nossa cultura tem no ato de benzer.
Deste trabalho, conforme a psicóloga Nádia Mileto do Projeto Fluir surgiu a idéia de se produzir um livro com a história e as benzeduras conhecidas e transmitidas boca-a-boca pelos nossos antepassados aos atuais benzedores, que querem difundir às novas gerações.
No encontro realizado na tarde de segunda-feira(27), na sede da UABA, o tema foi novamente debatido, como forma de resgatar a prática da benzedura como uma terapia integrativas.
Dai surgiu a idéia do livro que está evoluindo muito bem e será valioso instrumento de difusão dessa cultura popular. Já foi dito que para todos os males que atingem o corpo e a alma do homem sempre há uma reza para curar. É por isso que, apesar do tempo e dos avanços da medicina, a tradição dos benzedores ainda persiste no mundo moderno de hoje como uma questão de cultura e de religiosidade, lembrou Nádia Mileto