
“O vereador diz que pela coragem dela em assumir a entidade, num momento em que as empresas impõe uma série de exigências para captar o leite, merece esse louvor”.
A Agripleite congrega os produtores de leite em Alegrete em diferentes locais do interior do Município.
Dirce Antunes a terceira mulher que assumiu a entidade, em agosto passado, diz que uma das principais preocupações dos produtores é quanto ao que vão pagar pelo leite. – Nunca sabemos quanto vão nos pagar e como compramos muitos insumos para manter nossas vacas, às vezes, nossa renda não cobre os custos, salienta.
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Ela informa que em Alegrete muitos se profissionalizaram e tem até robô que os ajuda na produção de leite, mas em contrapartida o preço do leite está defasado desde 2019, pois não há atualização da tabela de preço mínimo, médio e máximo.
Hoje, conforme a presidente da Agripleite mais de 50 produtores se dedicam à atividade e alguns deixaram o setor pela falta de incentivo.
Atualmente, três empresas, duas gaúchas e uma multinacional captam o leite produzido em Alegrete. A CCGL de Cruz Alta, a Cooperforte de Livramento e Lactalis, multinacional que leva para Ijuí.
Dirce ainda lembrou que a única entidade que defendia o setor era a FETAG que se retirou, por não concordar com a política das empresas que compram leite dos produtores gaúchos.