O movimento SOS RS mobilizou e uniu agricultores de diferentes portes de dezenas de municípios gaúchos para cobrar respostas e buscar o compromisso dos governos para recuperar sua capacidade produtiva.
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Alegrete se fez presente com uma representação de produtores, o vereador Itamar Rodriguez (PP), e o presidente da Associação dos Arrozeiros, Gustavo Thompson Flores, além de outros produtores do município.
O setor vive um momento crítico, pressionado por dívidas geradas pela frustração de safras anteriores e pela devastação das enchentes de maio no Rio Grande do Sul.
“Recebemos diariamente mensagens de apoio e reconhecimento pelo trabalho que estamos realizando. O movimento chegou onde chegou graças a vocês. Para alguns, pode parecer pouco participar deste grupo de WhatsApp, mas são 5.000 agricultores mobilizados. É essencial que todos reconheçam o imenso poder da nossa união”, disse um dos organizadores, Lucas Scheffer, na véspera do encontro.
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Os manifestantes defendem pautas de empresários e trabalhadores da agricultura e contam com o apoio de entidades como a Federação da Agricultura (Farsul), Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag), Organização das Cooperativas (Ocergs), Federação das Associações de Arrozeiros (Federarroz) e Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja).
Principais itens da pauta:
Prorrogação de dívidas por 15 anos, com dois anos de carência e taxa de juros de 3% ao ano.
Crédito para reconstrução e capital de giro.
Securitização e anistia de dívidas do Pronaf e Pronamp, com taxas de juros de 1% a 3% e prazo de reembolso de até 15 anos.
Anistia das parcelas de crédito fundiário e do Programa Nacional de Habitação Rural com vencimento de maio de 2024 a dezembro de 2025.
Linhas de crédito de R$ 20 milhões para assistência técnica e extensão rural, crédito para reconstrução de propriedades e capital de giro para cooperativas de produção.
Auxílio emergencial de um salário mínimo por seis meses para famílias rurais.
Com. Previsão de safra 40% maior acho que eles estão reclamando pq não bozo que está no poder. Se fosse bozo, até no prejuízo ficariam quietos. Enquanto isso negaram reajuste aos empregados do setor arrozeiro.