Em Alegrete, os produtores levaram máquinas e tratores para a entrada das granjas ao longo da BR 290 na manhã desta quinta-feira (11). As faixas evidenciam o motivo do protesto dos arrozeiros: o emplacamento de tratores e máquinas agrícolas.
Já os produtores de Manoel Viana, realizam o protesto no trevo de acesso a São Francisco de Assis RS 377 e São Borja RST 176 em frente ao Parque do Sindicato Rural de Manoel Viana. O movimento é denominado de ´Chega de explorar quem produz` é realizado em todo estado.
O presidente da Associação dos Arrozeiros de Alegrete, Élio Farenzena, explica que a exigência do Governo Federal para que os produtores emplaquem máquinas colheitadeiras e tratores é inaceitável pelos produtores da Região.
Segundo ele, o Governo Federal está querendo onerar ainda mais os custos de produção, que já são muito elevados, e tapar furos de rombos em cima de quem produz. Uma colheitadeira, de acordo com o produtor, custa cerca de R$ 700 mil reais, e eles pagam 4% de juros de financiamento por ano aos Bancos. “Se tivermos que pagar 3% de IPVA em cima, por exemplo do emplacamento de uma colheitadeira, o custo de emplacamento será de R$21 mil reais”, assevera.
Entre Alegrete e Manoel Viana, segundo Farenzena, existem cerca de 500 colheitadeiras, e na Região, elas passam de mil unidades.
Caio Nemitz, do Sindicato Rural de Manoel Viana e produtores de várias regiões do RS participaram, na manhã desta quinta-feira (11), de uma audiência pública na Assembleia Legislativa em Porto Alegre. A audiência foi proposta pelo Deputado Estadual Ermani Pollo para tratar deste assunto.
Confira a galeria de fotos registradas pelo Sindicato Rural de Manoel Viana
Produtores protestam contra o emplacamento de tratores e máquinas agrícolas
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