Há menos de 50 dias de atuação, a Polícia Comunitária, núcleo Zona Leste que abrange oito bairros sentiu de perto que deve fazer algo a mais que a prevenção, orientação, e quando necessário, aplicar a lei.
A preocupação, segundo o Sargento Miller, é encaminhar, para algum projeto, crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social e econômica que cometem delitos, causem perturbação ou façam uso de drogas.
Primeiro, os policiais passaram a ideia ao vereador Zé Paulo que se interessou e comunicou ao Prefeito. Depois, a equipe da Polícia Comunitária daquela região procurou o CRAS da Zona Leste e iniciaram a elaborar o projeto.
Neste dia 3 de dezembro, o Sargento Adão Miller e o soldado Clímaco Oribes Mota estiveram reunidos com as assistentes sociais, Raquel Mesquista, coordenadora do CRAS e Anelise Storck – do serviço social de habitação da Prefeitura para adiantar detalhes do trabalho.
Inicialmente, o CRAS fará um ficha onde vão os dados do menor e um pequeno diagnóstico social (se ele está fora da sala de aula, se vive com os pais, avós, já cometeu algum delito,entre outros).
A equipe da Polícia Comunitária do núcleo Zona Leste fará o preenchimento da ficha, quando estiver em atividade direto nos bairros em que atua. Em algumas situações, as assistentes sociais poderão ir junto acompanhar o trabalho.
Depois desta primeira etapa, a equipe do Centro de Referência em Assistência Social vai realizar uma diagnóstico social mais completo de todos os menores da região abrangida pelo CRAS-Leste. Com os dados em mãos e conhecida a realidade, vai encaminhar crianças/adolescentes em vulnerabilidade social e econômica, que necessitarem de uma atenção especial, à Rede de serviços oferecidos pela Prefeitura.
Fotos: Vera Soares Pedroso