Quatro alegretenses percorrem o Chile no Armindão móvel

A aventura de quatro alegretenses que desbravaram o Chile merece um livro. Não pela viagem, mais pela história de que como tudo começou.
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Certo dia, em mais uma das rotineiras conversas, no calçadão de Alegrete, o Armindo Pinheiro puxou um papo de realizar um passeio no Chile.
No momento, o silêncio tomou conta do grupo de amigos. A empolgação não demorou cinco minutos para tomar conta dos quatro.
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Beto Aguiar relata que alguns se comprometeram, outros iriam verificar suas posições do dia a dia, já que o planejado seria conhecer o Chile em vários dias.
Entre muitas trocas de ideias, surgiu o questionamento do dia mais acessível, roteiros e outros acertos.
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“Quando se faz uma viagem bem sucedida, entre amigos do dia a dia, a gente  lembra pelo resto de nossas vidas”, comenta Rui Ramos.
Foi o que bastou. A frase encorajou os alegretenses que arrumaram as malas e partiram para os Andes.
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Em direção a Uruguaiana, o Armindo Pinheiro(motorista e auxiliar de cozinheiro), o João Bueno(cozinheiro e muxiliar do Motorista), o Rui Ramos(guia e logística), e Beto Aguiar(serviço de GPS e limpeza).
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Após pagarem a Carta Verde(obrigatória), entraram na Argentina por Passo de Los Libres e  cruzaram Entre Rios.
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Tudo ia bem, mas um detalhe no posto policial resultou numa multa de 245 dólares. Faltava o adesivo que é colocado atrás de camionetas, motor home, ônibus e caminhões, em referência a velocidade. A categoria do veículo do grupo alegretense era de 90 Km/h.
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Beto conta que os momentos são inesquecíveis. “Só tu vivenciando com os próprios olhos para saber a sensação”, entrega o aventureiro. “Passamos em um Túnel até Santa Fé, seguimos à Rosário, Casilda, Finat, Venato Tuerto, Rufino Cañado, Seco e Piedritas”, lugares belíssimos conta o aventureiro.
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Após percorrer a Argentina, seguiram a Santa Rosa, onde acamparam em um camping municipal, de graça. O zelador fez questão de recepcionar o grupo, informou o Intendente(prefeito), que tinha recepcionado brasileiros “muy buenos”, cita João Bueno.
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O grupo passou por Neuquen, Cipollitti. Neste local, o arranque foi avariado. Mas, logo consertado chegaram a Zapala.
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“Conhecemos os campos petrolíferos do país, fomos a Bariloche, San Martin de los Andes, cruzamos La Angostura e chegamos a Aduana do Chile”, explica Armindo.
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Em outro dia, eles seguiram a Osorno, Puerto Montt e Arquipelago Chiloé no Oceano Pacífico. “Atravessamos em uma balsa, para conhecer as Ilhas de Ancud, Castro e Quellón”, detalha Rui Ramos.
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 Uma das cenas mais espetaculares que os alegretenses descrevem da viagem, foi conhecer a região de Valdivia, Frutilar, Orosco e Villarica. Lá avistaram o vulcão Villarica, “que estava fumegando”, lembra Beto Aguiar.
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Após Temuco, partiram em direção a Los Angeles, Chillan, Santiago do Chile, Valparaiso, Vina del Mar e Los Andes. Ali o vinho foi garantido para todo o inverno. Em especial o vinho chileno, por um preço acessível, em Portillo.
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A Cordilheira dos Andes, com os belos Caracóis, um Túnel chamado Del Cristo Redentor(3.080 m), sendo 1.564 metros no Chile e 1.516 na Argentina.
 A última parada foi em Mendonza, uma cidade arborizada e irrigada pelas águas que correm das montanhas, são anotações do guia Rui.
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“Viemos por San Luis, Balde, Paradouro Del Condor, Cordoba, San Francisco, Santa Fé e Parana entre Rios. Após, Passo de Los Libres, Uruguaiana e ,finalmente o rumo do nosso próprio coração”, finaliza Aguiar.
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Foram 15 dias de viagem e 6.221 Km percorridos. No retorno, todos alegres e prontos para próxima aventura.
No resumo da viagem, todos são unânimes: amizade é tudo. E na entrada do pórtico principal de Alegrete, selaram aos gritos o projeto realizado: viva o Brasil!
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Por: Júlio Cesar Santos