Reforço no patrulhamento: segurança nas escolas reúne Governo e MPRS

A partir de determinação do governador Eduardo Leite, uma reunião envolvendo as secretarias da Segurança Pública (SSP) e Educação (Seduc), com o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), tratou sobre a segurança no ambiente escolar e supostas ameaças que circulam nas redes sociais.

Desde o ataque a uma escola infantil em Santa Catarina, na semana passada, o Departamento de Inteligência da Segurança Pública (DISP) e as agências de inteligência das forças de segurança do Estado monitoram o tema no RS. As aulas ocorrem normalmente em todo Estado.

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Em Alegrete, Brigada Militar, Polícia Civil e Guarda Municipal reforçaram a segurança e destacam que não há nenhum risco no momento, que todos estão vigilantes. No âmbito estadual o comando da Brigada Militar e a chefia da Polícia Civil também participaram do encontro, realizado na sede da SSP. Em função dos boatos, a BM reforçou o patrulhamento em áreas estratégicas.

Durante encontro, também foi reforçada orientação para que não sejam compartilhadas imagens de ataques em escolas para não estimular atos de violência. A reunião serviu também para estreitar a comunicação, já permanente, entre órgãos da Segurança Pública, as Coordenadorias Regionais de Ensino (CREs) da Seduc e direções das escolas da rede.

A Seduc ressaltou que tem monitorado intensivamente, a partir do diálogo com os órgãos de segurança, todas as suspeitas e boatos em circulação. A pasta ressaltou que não há qualquer alteração na rotina de aulas, e tranquilizou pais e professores para que sigam mantendo as atividades dos alunos normalmente. A Seduc relembrou ainda que trabalha a prevenção da violência no ambiente escolar por meio de programas como o CIPAVE+ (Comissões Internas de Prevenção de Acidentes e Violência Escolar), em parceria com as demais secretarias de governo, com atividades de conscientização e orientação.

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O Ministério Público do RS também apresentou medidas preventivas adotadas pela instituição, especialmente por seu Núcleo de Inteligência (Nimp), seu Cybergaeco e seus Centros de Apoio Operacional. Além disso, reforçou a rede de comunicação entre os promotores de Justiça Regionais da Educação, que cobrem todo o território gaúcho, para análise de casos suspeitos.

A SSP reforça que, em caso de suspeita, estão disponíveis para denúncia os canais da Brigada Militar (190) da Polícia Civil (197), e o Disque-Denúncia da secretaria (181), que funcionam 24 horas por dia. Não há necessidade de se identificar.

O que fazer ao ver nas redes uma ameaça de atentado a escola

NÃO INTERAJA
Não curta, comente ou compartilhe conteúdos com ameaças ou imagens de ataques em escolas

Mesmo que a ameaça seja verdadeira, divulgá-la nas redes dará visibilidade ao autor e aumentará a sensação de pânico. Saiba mais: https://aosfatos.org/w/q2qxusq

DENUNCIE ÀS AUTORIDADES
Você pode enviar uma denúncia anônima sobre possíveis ameaças a escolas no canal do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Denuncie: https://gov.br/mj/pt-br/escolasegura Em caso de emergências, ligue 190 ou vá à delegacia mais próxima.

DENUNCIE ÀS PLATAFORMAS
Para diminuir o alcance de posts com ameaças, denuncie para as próprias plataformas em que eles estão circulando. Apenas a denúncia, no entanto, não garante que o conteúdo será removido ou o usuário punido. Veja o passo a passo: https://aosfatos.org/w/q2qxusq

Foto: Tiago Coutinho

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