
O problema teve início na segunda-feira (26), por volta das 16h, quando uma pane em um transformador deixou a área sem eletricidade. O fornecimento de energia só foi restabelecido na tarde de terça-feira (27), mais de 20 horas após o início da interrupção.
Os moradores relataram que uma equipe de reparo chegou ao local antes das 18h de segunda-feira. O diagnóstico de que o transformador era a causa da interrupção só foi confirmado perto da meia-noite. No entanto, a troca do equipamento não foi realizada de imediato. Na manhã seguinte, outra equipe foi designada para concluir o serviço. Segundo relatos, o transformador só chegou ao local pela parte da manhã, a essa altura já havia passado mais de 8h desde a confirmação do problema.
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A demora na solução do problema provocou indignação, especialmente porque a falta de energia impactou diretamente a vida dos residentes, incluindo pessoas doentes que dependem de eletricidade para muitas ações. Empresas da região, que não possuem geradores, também sofreram com os transtornos e possíveis prejuízos, assim como, casas e apartamentos com perda de alimentos e dificuldades operacionais. Além disso, em um dos prédios, idosos tiveram dificuldades de locomoção devido à falta de funcionamento de elevadores.
Os moradores expressaram frustração com a falta de presteza na resolução para a troca de um transformador, mais de 20h. Esses protocolos engessados da RGE estão em desacordo com as necessidades de resposta aos consumidores, dizem alguns moradores ouvidos pela reportagem. Relataram dificuldades ao tentar contato com a central de atendimento, onde, frequentemente, recebiam informações desencontradas sobre os prazos para o restabelecimento do serviço. A insatisfação também se estendeu ao uso de atendimento automatizado, onde as respostas eram evasivas e pouco úteis.
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A situação levantou questionamentos sobre a adequação das medidas adotadas pela companhia de energia elétrica e a capacidade de resposta diante dos transtornos causados. Além disso, foi ressaltada a ausência de um ponto de atendimento físico na cidade, o que aumenta a sensação de desamparo e frustração entre os usuários. A repetição de problemas no transformador, que já havia apresentado falhas anteriormente, causou ainda mais descontentamento e levou os moradores a questionarem a demasiada demora na solução de um problema relativamente corriqueiro, envolvendo um transformador.