
Em valores nominais, em julho, deste ano, a cobrança do tributo superou em R$ 800 milhões dando uma sobrevida a economia do RS após as enchentes que assombraram o Estado.
O valor, apontam especialistas, demonstra a capacidade de recuperação da economia, após a tragédia climática que atingiu o Estado a partir do final de abril. Ele surpreende também porque, conforme as séries da própria Secretaria da Fazenda, julho não está entre os meses de maior arrecadação, que são aqueles entre setembro e janeiro, além de abril.
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Em valores nominais, o RS havia registrado quedas na arrecadação de ICMS em maio e junho, na comparação com os mesmos meses de 2023. Em maio, R$ 500 milhões a menos. Em junho, R$ 100 milhões a menos. O resultado de julho, contudo, compensa as perdas e ainda deixa um saldo positivo. O governo estadual havia chegado a estimar, em meados de junho, perdas de R$ 10 bilhões no ICMS em 2024.
Na pesquisa, também foram fornecidos dados de cada cidade do Rio Grande do Sul. Em Alegrete, segundo os dados, o mês de junho e julho foi de incremento na economia do Município, mostrando uma reação aos meses de março e abril quando a cidade foi atingida por forte enchente. Além disso, setores como agro, comércio e serviços, puxaram a suba da movimentação financeira na Terceira Capital Farroupilha.
Foto: Alex Lopes