
Desde a última segunda-feira (15), a vacina está liberada para todos as pessoas acima dos 6 meses de idade, seguindo as orientações do Ministério da Saúde. No entanto, é fundamental que os grupos prioritários continuem buscando as unidades de saúde para se vacinarem contra a influenza, uma vez que essas pessoas apresentam maior risco de evoluir para hospitalizações e óbitos por gripe.
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Também segue recomendada a vacina àqueles grupos mais expostos ao vírus em suas ocupações, como os profissionais da saúde, professores e caminhoneiros.
São grupos prioritários:
- Crianças de 6 meses a menores de 6 anos
- Gestantes e puérperas
- Idosos
- Pessoas com comorbidades
- Professores
- Trabalhadores de Saúde
- População indígena
- Caminhoneiros
- Pessoas com deficiência permanente
- Trabalhadores de transporte e portuários
- Forças Armadas (membros ativos), de Segurança e Salvamento
- População Privada de Liberdade
- Adolescentes e jovens em medidas socioeducativas
- Funcionário do Sistema de Privação de Liberdade
Apenas 36% dos grupos prioritários aplicaram as doses de proteção contra influenza até a primeira quinzena de maio. Como neste ano a cepa predominante é a H1N1 – a mesma que originou a epidemia de gripe em 2009 – o temor é que, com poucas pessoas vacinadas, a tendência seja de altos números de infecções e agravamentos da doença. “A cepa H1N1 historicamente causa mais prejuízos à saúde em comparação aos outros subtipos de influenza. A vacina é disponibilizada antes do inverno justamente para garantir que as pessoas estejam imunizadas quando entrarem em contato com o vírus este ano”, explica a enfermeira do Núcleo de Doenças Respiratórias do Centro Estadual de Vigilância Sanitária (Cevs), Letícia Martins.
A campanha de vacinação contra a influenza iniciou no dia 10 de abril e segue até o dia 31 deste mês. A baixa adesão verificada até o presente momento tem preocupado especialistas. As ESFs atendem das 8hs até às 11hs e no período da tarde, a vacinação segue das 13h30min até às 16h30min.
Dentre os casos de hospitalização por influenza já registrados até agora, 36% são maiores de 60 anos e 19% são crianças, ambas faixas contempladas originalmente na campanha. Ao todo, a soma já chega a 25 óbitos por gripe no Rio Grande do Sul em 2023.
De acordo com Letícia Martins, quanto mais pessoas vacinadas, menor a circulação do vírus no Estado. “A população precisa resgatar a cultura da vacinação e buscar informação de forma correta, nos canais oficiais dos órgãos de saúde. A vacina é segura, é gratuita e está cientificamente comprovada que é capaz de reduzir casos graves e óbitos”, ressalta a profissional.