
Após quatro meses do desligamento dos pardais nas estradas do Rio Grande do Sul, ainda não há uma previsão para a implantação dos novos equipamentos.
Em nota, o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) informou que aguarda uma definição da justiça para dar andamento à contratação. A assinatura de documentos com a empresa vencedora leva em torno de 90 dias após a chegada do processo na autarquia.
A licitação para a implantação dos pardais teve dois pregões: um deles aguarda definição do Daer sobre a data em que será feita a assinatura do contrato. A partir daí, a empresa vencedora terá 60 dias para colocar os equipamentos que irão monitorar 68 faixas de tráfego em sete rodovias. O contrato também prevê a instalação de 16 câmeras de monitoramento e 16 leitores automático de placas. Confira os locais:
- RS-030, entre Osório e Tramandaí;
- na RS-040, entre Viamão e Pinhal;
- na RS-122, entre Portão e Caxias do Sul;
- na RS-239, entre Novo Hamburgo e Rolante;
- na RS-240, entre São Leopoldo e Montenegro;
- na RS-389, entre Osório e Torres
- na RS-453, entre Venâncio Aires e Tainhas
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Segundo Daer, falta dos pardais não deve atrapalhar Operação Verão — Foto: Reprodução/RBS TV
A segunda licitação está suspensa pois uma das empresas concorrentes, que foi inabilitada por problemas na documentação, recorreu no Tribunal de Justiça. Quando for definido, o vencedor vai monitorar 25 faixas em outras sete estradas. Também estão previstas nove câmeras de monitoramento e nove leitores de placas. Confira as estradas:
- Na RS-135,entre Passo Fundo e Erechim;
- na RS-324, entre Passo Fundo e Nova Prata;
- na RS-342, entre Ijuí e Cruz Alta;
- na RS-153, entre Passo Fundo e Tio Hugo;
- na RSC-287, entre Montenegro e Santa Maria;
- na RSC-470, entre Nova Prata e Bento Gonçalves;
- na RS-122, entre São Vendelino e Farroupilha.
Uma análise preliminar mostra aumento no número de acidentes com lesões corporais de agosto a novembro, na comparação com julho, último mês em que as rodovias tiveram pardais em funcionamento. Já o número de mortes caiu em comparação com o mesmo período do ano anterior.
O chefe de operações do comando rodoviário da Brigada Militar, Major Hélcio Gaira, diz que o policiamento foi reforçado assim que os pardais deixaram de funcionar. “Aplicando o policiamento ostensivo junto com todas as nossas tecnologias, que é o radar móvel, o nosso monóclo, e também o nosso etilômetro, que é o popular bafômetro”, diz.
A Polícia Rodoviária Estadual monitora 11 mil quilômetros de estradas sem a ajuda dos pardais.
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Brigada Militar diz que policiamento foi reforçado quando pardais deixaram de funcionar — Foto: Reprodução/RBS TV
Fonte:G1