
Lá, eles exigiram a demissão do Visconde de Ouro Preto da presidência do gabinete ministerial. O visconde se demitiu e foi preso por ordem de Deodoro da Fonseca.
A República foi anunciada pelo vereador José do Patrocínio, que nomeou o marechal Deodoro da Fonseca como o primeiro presidente do Brasil. No dia seguinte, a família real foi expulsa do país e pouco tempo depois, seus membros embarcaram para Lisboa.
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No final do século XIX, o Brasil vivia um momento em que a monarquia estava bem desgastada e perdendo a sua popularidade. Após o país sair vitorioso da Guerra do Paraguai, os militares passaram a requisitar mais direitos e benefícios, como o aumento salarial e a melhoria no sistema de promoção de carreira.
Outros grupos que também estavam insatisfeitos com a monarquia eram a Igreja Católica e os cafeicultores, que passaram a apoiar o republicanismo como resposta à abolição da escravatura.
Mesmo com a derrubada do gabinete, as negociações políticas seguiram. Os republicanos decidiram, então, realizar uma sessão extraordinária na Câmara Municipal do Rio de Janeiro para que ocorresse uma solenidade de Proclamação da República.
Apesar da grande importância para a história do Brasil, a data só passou a ser feriado nacional em 1949, após uma determinação do então presidente Eurico Gaspar Dutra.