
SAMU comemorou neste dia 10, nove anos em Alegrete.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência presta um valioso serviço na cidade, interior e nas rodovias do Município. Com uma única ambulância, só no primeiro semestre de 2019, foram centenas de atendimentos. Diariamente é possível ouvir a sirene que está sempre numa corrida contra o tempo para salvar vidas com uma equipe muito bem preparada. Conforme a coordenadora, Luriane Guterres, são mais de 100 atendimentos ao mês nesse primeiro semestre, e agora em junho, houve um acréscimo – ficou superior a 130 atendimentos com a crescente de eventos traumáticos em relação a colisões(acidentes)quedas.

Com os chamados regulados pela Central em Porto Alegre, a equipe está sempre pronta para atender os inúmeros casos que surgem, desde acidentes, traumas resultados de quedas (idosos e etílicos), problemas respiratórios, quadros neurológicos e psiquiátricos entre muitos outros casos.

Dentro da cidade, a média para chegar aos locais é de no máximo seis minutos, depois que a central comunicar os socorristas. Devido ao crescente fluxo de veículos, ainda há muitos motoristas que não se conscientizaram da necessidade em dar passagem preferencial para a viatura.

Já quanto aos questionamentos realizado pela Central, a necessidade desta primeira triagem é devido aos recorrentes trotes, e também por haver muitos casos que não abrangem o trabalho dos servidores, que só são autorizados a sair da unidade local, após ordem do médico na Central. Em Alegrete o PAT já fez algumas abordagens quanto ao número de trotes para serviços de urgência e emergência e órgãos de segurança. Em alguns dos casos uma ligação relatou que havia um acidente com vítimas presas às ferragens na BR290 que mobilizou todo aparato entre SAMU, policiais, Bombeiros e depois foi constatado se tratar de falsa informação. Porém, o tempo perdido pode custar caro para quem realmente precisa. Diante disso, a necessidade de, no primeiro contato, repassar informações precisas.

O SAMU-ALEGRETE conta com cinco condutores, cinco técnicos em enfermagem e uma enfermeira,assim como, higienista da base, o pessoal da manutenção da Prefeitura, farmácia, oficina, entre outros que dão suporte ao serviço.

” Para que tudo dê certo dependemos de varias pessoas que contribuem conosco. Não só a equipe que atua, mas principalmente,a equipe que está no dia- a- dia e que enfrentamos várias situações adversas. E com certeza recompensa quando vemos nosso trabalho mostrando resultados na saúde da população. Até mesmo a mídia que muitas vezes nos ajuda na divulgação das informações mais importantes para a população e divulgação do serviço” falou a coordenadora.


Neste ano não houve a programação com a comunidade. Entretanto, o trabalho continua diuturnamente com palestras nas escolas, empresas e, na tarde de ontem, em especial a equipe ministrou um treinamento de APH (atendimento pré hospitalar) para os servidores do CAPS II sob a coordenação do Claudiomiro Oliveira.

Flaviane Antolini Favero
Fotos arquivo PAT